Neste post, te contamos a diferença entre os dois tipos de dados e trazemos dicas de como você pode proteger melhor os seus dados pessoais e sensíveis. Boa leitura!
Você já deve ter passado por alguma situação desconfortável em que te perguntam algo que você não se sente confortável em responder. Afinal, a gente nem sempre precisa responder tudo, certo? Com o aumento de golpes, manter a proteção dos seus dados pode ser um bom começo para evitar futuras dores de cabeça.
Neste post, vamos te explicar a diferença entre um dado pessoal e um dado sensível e trazer algumas dicas de como você pode fazer a sua parte para garantir que essas informações não caiam nas mãos erradas. Vamos lá?
O que é um dado pessoal?
A LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados) define como dado pessoal “qualquer informação relacionada a pessoa natural identificada ou identificável”. Na prática, isso quer dizer que são informações que podem ser associadas a uma pessoa, seja para identificá-la diretamente, seja para associar esses dados a um contexto que permita a sua identificação.
Podem ser considerados DADOS pessoais:
● Nome e sobrenome;
● Endereço residencial;
● Endereço de e-mail
● Gênero;
● Data de nascimento;
● Número de documentos cadastrais, como RG, CPF e Carteira de Trabalho;
● Dados de geolocalização de um telefone celular;
● Número de telefone pessoal;
O que são dados sensíveis?
Hoje em dia, a maioria das ações são feitas em ambiente virtual e online solicitam informações privadas para dar sequência ao processo. Podemos citar como exemplo disso a realização de acesso, cadastros, transações, entre outras atividades.
Desse modo, são considerados como dados sensíveis que possam ser usados para expor os usuários a uma situação de constrangimento, discriminação e vulnerabilidade. De acordo com o inciso II do art. 5º, classifica-se como dado sensível a informação que possa ser utilizada para discriminar ou expor o titular. Nesse caso, são considerados dados sensíveis:
● origem racial ou étnica;
● orientação sexual;
● convicções religiosas ou filosóficas;
● opiniões políticas;
● filiação sindical;
● informações genéticas, biométricas e de saúde.
É importante lembrar que dados sensíveis de crianças e adolescentes só podem ser acessados por empresas e serviços com o consentimento de um dos responsáveis legais. Sem o consentimento, os dados só podem ser coletados em casos de urgência e justamente para que o contato com os responsáveis pelo menor de idade possa ser estabelecido.
Como proteger meus dados pessoais e sensíveis?
● Criando senhas fortes, que contenham a combinação de caracteres especiais, letras maiúsculas, minúsculas e números, evitando utilizar dados pessoais ou palavras comuns;
● Habilitando a verificação de senhas em dois fatores, sempre que disponível, principalmente em sistemas de armazenamento em nuvem e aplicativos de mensagens;
● Instalando somente aplicativos de fontes e lojas oficiais;
● Atualizando sempre o sistema operacional e os aplicativos;
● Apagando os dados armazenados antes de se desfazer dos equipamentos e das mídias;
● Desconfiando de links recebidos por aplicativos de mensagens;
● Limitando a divulgação ou fornecimento de dados pessoais na internet ou presencialmente, inclusive para redes sociais, ou para empresas, aos casos estritamente necessários;
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Tem dúvida sobre como o Sistema Ailos protege seus dados? Confira nossa Declaração de Privacidade.
2 comentários em “Dados pessoais e dados sensíveis: como protegê-los”