O mês de dezembro chega com novidades importantes no cenário econômico brasileiro e internacional. Enquanto os Estados Unidos seguem reduzindo juros e a China mantém estímulos moderados, no Brasil a inflação dá sinais de acomodação mas ainda acima da meta e a Selic permanece no maior patamar em anos.
Para quem investe, o momento pede atenção, estratégia e diversificação. No artigo de hoje, você confere os principais destaques do Panorama Econômico – Dezembro/2025 e descobre como aproveitar as oportunidades do mercado por meio das soluções de investimentos das Cooperativas Ailos.
Destaque do mês: mudanças na isenção do Imposto de Renda
A grande novidade de dezembro é a ampliação da faixa de isenção do Imposto de Renda, sancionada no dia 26 de novembro.
A partir de janeiro de 2026:
- Pessoas com renda mensal de até R$ 5.000 passam a ser isentas;
- Para rendas entre R$ 5.000 e R$ 7.350, haverá desconto progressivo;
- Dividendos acima de R$ 50 mil mensais por empresa passam a ter tributação de 10%;
- Contribuintes com renda anual superior a R$ 600 mil terão incidência do IRPF Mínimo, chegando a até 10%;
- Há regra de transição para dividendos apurados e aprovados até 31/12/2025, mantendo isenção até 2028.
Essa mudança impacta diretamente o orçamento das famílias, ampliando a renda disponível e abrindo espaço para mais investimentos.
Cenário Internacional
Inflação nas grandes economias
Os dados de inflação mais recentes mostram comportamentos variados entre as maiores potências:
- Estados Unidos: alta de 0,3% em setembro, acumulando 3% em 12 meses — puxada pelo aumento dos combustíveis e energia.
- China: inflação anual de 0,2%, indicando consumo interno ainda fraco e recuperação lenta.
- Zona do Euro: inflação estável em 2,1%, próxima à meta do Banco Central Europeu.
Vale destacar: dados de outubro dos EUA não foram divulgados devido ao shutdown, conforme indicado no relatório.
Juros internacionais: cortes à vista
- Nos Estados Unidos, a expectativa é de mais um corte de 0,25 p.p. em dezembro, levando a taxa para entre 3,50% e 3,75%.
- Na Zona do Euro, os juros foram mantidos.
- Na China, as taxas permanecem estáveis há seis meses.
Impacto no Brasil
Com a queda dos juros americanos, investidores buscam mercados mais rentáveis — o que favorece o Brasil.
Segundo o relatório, isso gera:
- Entrada de capital estrangeiro;
- Valorização do real;
- Redução da pressão inflacionária sobre produtos importados;
- Impulso à Bolsa de Valores, especialmente em setores de energia, bancos e commodities.
Cenário Econômico Nacional
Inflação no Brasil: desaceleração moderada
Em outubro, o IPCA variou 0,09%, acumulando 4,68% em 12 meses, menor alta para o mês desde 1998.
Pressões de alta:
- Vestuário: +0,51%
- Saúde e Cuidados Pessoais
Itens que ajudaram a segurar a inflação:
- Energia elétrica residencial: –2,39%
- Aparelho telefônico: –2,54%
- Seguro voluntário de veículos: –2,13%
Embora desacelere, a inflação segue acima do teto da meta (4,5%).
Taxa Selic: manutenção e cautela
A Selic permanece em 15% ao ano, conforme indicado na série histórica do relatório.
O Banco Central mantém postura conservadora por três motivos principais:
- Riscos fiscais elevados;
- Mercado de trabalho aquecido, mantendo pressão sobre preços;
- Necessidade de consolidar a desinflação antes de iniciar cortes.
O mercado segue dividido para janeiro, mas cortes relevantes são esperados apenas em 2026.
Renda Variável: Ibovespa renova recordes
O Ibovespa avançou 6,37% em novembro, atingindo o maior fechamento mensal da história.
Fatores que impulsionaram o índice:
- Forte entrada de capital estrangeiro;
- Expectativa de corte da Selic em 2026;
- Resultados sólidos de grandes empresas;
- Valuation atrativo, abaixo da média histórica;
- Ambiente global menos volátil.
Rentabilidade dos últimos 12 meses:
- Ibovespa: 26,58%
- CDI: 13,99%
- Poupança: 8,26%
- IPCA: 4,68%
- Dólar: –11,52%
O CDI segue forte
O CDI — referência para a renda fixa — acumulou variação entre 0,93% e 1,28% ao longo dos últimos 12 meses, mantendo desempenho sólido mesmo diante da Selic estável.
Isso reforça o quanto investimentos pós-fixados continuam atrativos para quem busca segurança.
Onde investir neste cenário?
O relatório apresenta uma visão clara e estratégica sobre as melhores alocações para o momento.
1. Reserva de emergência e oportunidade
- RDC Pós-Fixado
- Poupança Ailos
- Aplicação Programada
Seguros, líquidos e ideais para imprevistos.
2. Formação de carteira
Ter uma carteira diversificada é essencial — combinando:
- RDC e LCI Pós-Fixados (proteção e estabilidade)
- RDC IPCA+ (rentabilidade real no longo prazo)
3. Construção de patrimônio
Duas soluções ganham destaque:
- Cotas de Capital, que fortalecem o cooperado e a cooperativa;
- Previdência Privada, ideal para aposentadoria e sucessão patrimonial.
Conclusão
O Panorama Econômico de Dezembro mostra um cenário misto: inflação sob controle, mas ainda elevada; juros estáveis no Brasil e em queda no exterior; Bolsa em forte alta; e renda fixa extremamente competitiva.
Para o cooperado, este é o momento ideal para:
- fortalecer a reserva,
- diversificar a carteira,
- e planejar o longo prazo com segurança.
As soluções de investimento das Cooperativas Ailos permitem navegar esse cenário com proteção, liquidez e rentabilidade — sempre com o suporte de uma instituição sólida.
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