• 21 de agosto de 2023
  • 9 minutos

Cooperativismo financeiro: o que é e como funciona o modelo?

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Cooperativismo financeiro

O cooperativismo financeiro surgiu como alternativa ao modelo convencional de relacionar-se com instituições financeiras. E tudo porque o modelo é pautado na união de forças para que ocorra, de maneira equilibrada, um desenvolvimento sustentável.

Ou seja: para que toda a comunidade cresça coletivamente.

Para isso, as organizações somam associados que atuam diretamente como proprietários da cooperativa. E é sobre esse diferencial e as vantagens disso que vamos falar ao longo deste post.

Abaixo, vamos explicar para você o que é o cooperativismo financeiro, como ele surgiu e ainda expor em detalhes qual é a importância do cooperativismo no mercado financeiro!

Conheça o cooperativismo Ailos e mude sua vida hoje mesmo!

O que é cooperativismo financeiro?

Cooperativismo financeiro é o conceito por trás de todo o trabalho de uma cooperativa — instituição focada na idealização de produtos e serviços financeiros.

Só que esse tipo de organização só tem isso em comum com os bancos e instituições financeiras convencionais. Isso porque, por meio das cooperativas, o trabalho é pensado de maneira sustentável para o desenvolvimento de toda a sociedade, e não para o lucro da empresa em si.

Além disso, todos os cooperados contribuem com a administração da cooperativa. E isso faz com que todos tenham voz ativa na gestão dos recursos.

E tem mais: com o cooperativismo financeiro, o enfoque é o desenvolvimento coletivo da região. O que privilegia a atuação do comércio local, dos participantes e de toda a sociedade de maneira equilibrada.

Leia também: conheça toda a história do cooperativismo

Qual a diferença entre os bancos e o cooperativismo financeiro?

Como apontamos acima, há muitas diferenças entre bancos e as cooperativas financeiras.

E mesmo que existam pontos em comum entre as instituições, como a possibilidade de abrir e utilizar uma conta corrente, acesso a opções de investimento e até mesmo a ofertas de crédito.

Só que as semelhanças param por aí. Pois, como adiantamos, as cooperativas não privilegiam o lucro, mas a gestão adequada de recursos para garantir um desenvolvimento sustentável para todos os cooperados, e equilibradamente.

O que difere da atuação de instituições financeiras no geral, que focam no lucro por meio da oferta de serviços e produtos financeiros.

Cooperativismo financeiro no Brasil

Você sabia que o cooperativismo financeiro tem muita história já? A primeira cooperativa, inclusive, surgiu no ano de 1889, no estado de Minas Gerais, cujo modelo foi inspirado no cooperativismo que já vinha sendo praticado na Europa.

Hoje em dia, mais de 20 milhões fazem parte de cooperativas no país, expondo o crescimento gradual da importância desse tipo de atividade no Brasil. 

E os motivos para isso são explicados pelo alto grau de personalização das soluções criadas aos cooperados. Sem falar no cuidado em propor um desenvolvimento que englobe a todos, e não apenas à manutenção da organização.

Quais são os principais pilares do cooperativismo financeiro?

Para que uma cooperativa atue dentro da conformidade de sua estrutura, existem princípios. Eles são praticados desde a última metade do do século 19, quando a primeira cooperativa foi criada. 

Confira quais são os principais pilares do cooperativismo financeiro!

Quais são os principais pilares do cooperativismo financeiro?

Adesão voluntária e livre

Todos têm direito de participação em uma cooperativa financeira. E mais: a sua adesão ocorre única e exclusivamente por meio da vontade própria dos futuros associados.

O ponto, aqui, é que os indivíduos compreendam, respeitem e concordem com o objetivo econômico da instituição e que também assumam as suas respectivas responsabilidades.

Gestão democrática

Tudo, dentro de uma cooperativa financeira, é pautado nos princípios democráticos. E isso significa que as decisões tomadas são feitas por meio de eleições — método, inclusive, aplicado para a escolha dos seus representantes oficiais.

Participação econômica

A participação econômica dos associados é um diferencial e tanto. Isso porque, no cooperativismo financeiro ocorre o rateio das sobras — os resultados da cooperativa — e sua definição é baseada em uma concordância entre todos os cooperados. Algo que pode ser decidido em:

  • investimento da cooperativa;
  • custeio de atividades;
  • divisão do valor entre os cooperados.

Autonomia e independência

A independência e autonomia regem o trabalho das cooperativas. O que permite a realização de uma série de ações focadas no trabalho conjunto de todos. Exemplo disso é a possibilidade de parcerias com organizações — sejam elas públicas ou privadas. 

Educação, formação e informação

Além da oferta de serviços e produtos financeiros, as cooperativas participam do desenvolvimento de conhecimento da população.

Até por isso, educação financeira é um tema tão difundido dentro do cooperativismo do setor. O que inclui as seguintes ações:

  • palestras;
  • treinamentos;
  • workshops;
  • cursos técnicos.

Tudo aquilo, portanto, que pode enriquecer a formação dos seus associados para que eles tomem decisões melhores, gradualmente, com relação ao seu patrimônio.

Intercooperação

Imagine o cooperativismo financeiro como uma grande célula formada por pequenas células. Isso é possível porque a integração de valores e ações não ocorre apenas internamente, entre associados: ela também pode ocorrer a partir da ação entre diferentes cooperativas (sejam elas locais ou mesmo internacionais).

Interesse pela comunidade

A solidariedade e o interesse humanizado no desenvolvimento dos associados movem uma cooperativa. E isso só é possível porque o princípio desse tipo de organização está atrelado à preocupação social, sempre levando em consideração as características de cada região ao planejar e tomar decisões.

Quais são as principais vantagens do cooperativismo financeiro?

Fazer parte de uma cooperativa financeira pode trazer uma série de vantagens em sua vida. E, como mencionamos nos tópicos anteriores, a maior parte desses benefícios pode ter ficado explícita.

Mas vale reforçar para que você avalie a real vantagem em associar-se a uma cooperativa. Confira!

Serviços mais acessíveis

Um dos pontos altos de uma cooperativa é que ela entende, realmente, o perfil dos seus associados. Soma-se a isso o inexistente interesse em acumular lucros, e uma organização dessas consegue disponibilizar serviços e produtos financeiros com taxas muito mais atrativas do que aquelas praticadas pelas instituições financeiras convencionais.

Cota de participação

E mais: assim como as organizações tradicionais são protegidas pelo FGC (Fundo Garantidor de Crédito), as cooperativas financeiras têm o respaldo do FGCoop — o Fundo Garantidor do Cooperativismo de Crédito.

Sabe o que isso quer dizer? Que o seu patrimônio no valor de até R$ 250 mil está seguro contra imprevistos — como no caso de falência da instituição.

É uma segurança que permite aos associados a confiança necessária para construir e fortalecer o seu patrimônio, sem dúvidas.

Cota de participação

A cota de participação é uma maneira de decidir, coletivamente, o que pode ser feito com os resultados da cooperativa.

Dessa maneira, pode ficar decidido que esse valor sobressalente seja dividido entre os participantes. O que serve como uma maneira de enriquecimento coletivo e, consequentemente, de toda a instituição.

Saiba mais: entenda o que é uma economia de cooperação

Melhorias para a comunidade

Outra vantagem bem evidente do cooperativismo financeiro é que a organização pensa, primeiro, nos seus associados e no ambiente ao redor. Ou seja: no desenvolvimento econômico e social da área onde a cooperativa está inserida.

E isso pode acontecer de diferentes maneiras, sempre com um planejamento pautado por todos os associados. Algo que pode chamar a atenção para que toda a comunidade se desenvolva de modo equilibrado, justo e com total transparência.

Confira também: o cooperativismo como alternativa social: entenda!

Atendimento humanizado

Associados do cooperativismo financeiro não são números de uma conta bancária: são pessoas, com necessidades e objetivos em comum e particulares também.

É justamente isso que impulsiona a organização a propor soluções diferenciadas e direcionadas, também, ao seu público.

Quais são as principais tendências para o cooperativismo financeiro?

Em 2022, as cooperativas de crédito já demonstravam todo o seu potencial dentro do país: a expectativa era de abrir mais de 1.300 novas agências ao redor do Brasil.

Sinal evidente de que o cooperativismo não é — e num foi — uma tendência passageira. Pelo contrário: trata-se de uma solução secular, já, e com aplicações reais em curto, médio e longo prazo.

Com isso, dá para ficar de olho não apenas no que esse tipo de organização já é capaz de oferecer, mas para onde o futuro está apontando o desenvolvimento do cooperativismo financeiro. Confira, a seguir, algumas dessas tendências:

  • possibilidade de expansão das cooperativas financeiras nas regiões Norte e Nordeste;
  • mais fortalecimento nas capitais do país, permitindo ainda mais oportunidades nos grandes polos brasileiros;
  • alinhamento às tendências tecnológicas e sociais para propor soluções mais personalizadas e direcionadas às necessidades de cada indivíduo;
  • digitalização dos processos e soluções. Um meio de tornar a cooperativa ainda mais próxima dos seus associados e ágil na proposta de soluções.

Cooperativismo Ailos

Ao falarmos sobre cooperativismo financeiro, temos que celebrar a atuação destacada de organizações que são referências no mercado. Como é o caso do Ailos.

A instituição foi pensada para acompanhar os moldes que fazem sucesso há centenas de anos e em mais de 100 países. Um setor que, inclusive, já formalizou a geração de quase 300 milhões de empregos, segundo o Sistema OCB (Organização das Cooperativas Brasileiras).

Nesse contexto, o Ailos se fortaleceu e buscou o fortalecimento de toda a comunidade ao seu redor. Prova disso é que, hoje, a organização é formada por meio de 13 cooperativas de crédito e mais de 1,4 milhão de cooperados — números impressionantes, mas que apenas reforçam o quanto o cooperativismo financeiro e os seus ideais são compartilhados por pessoas que pensam de maneira similar.

É por isso que o Ailos tem uma série de produtos e serviços que se adaptam, rapidamente, ao perfil de diferentes pessoas, propondo:

  • oferta de crédito;
  • opções de investimento;
  • acesso a uma conta bancária;
  • cartões de débito e de crédito;
  • consórcios;
  • seguros.

Entre muitas outras soluções para transformar comunidades inteiras.

Conheça agora mesmo as vantagens de associar-se ao cooperativismo do Ailos!

Conclusão

O cooperativismo financeiro funciona há séculos em continentes como a Europa. No Brasil, a primeira cooperativa surgiu no finalzinho do século 19 e, desde então, tem agregado valor à vida de milhões de brasileiros.

E de qual maneira? Basicamente, oferecendo produtos e serviços que as instituições financeiras tradicionais já possuem em seus portfólios. A diferença é que a cooperativa não tem um compromisso com os lucros e, sim, com o crescimento regional e a valorização de cada um dos seus cooperados.

Portanto, é uma maneira sustentável de agregar valor à vida das pessoas — seja com soluções financeiras ou, até mesmo, com ações e campanhas que privilegiam a educação financeira.

Caso você ainda não conheça o cooperativismo financeiro, aproveite para saber mais a respeito do Ailos. E entre em contato conosco para entender o que podemos fazer, na prática, para transformar também a sua vida — assim como o cooperativismo já impactou milhões de outras pessoas.

Caso tenha qualquer dúvida, então, entre em contato e fale com a nossa equipe de atendimento para que você entenda os efeitos positivos do cooperativismo financeiro em sua rotina pessoal ou profissional!

neil-amanda.alves@ailos.coop.br

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