O que é cooperativismo?

Tudo o que você precisa saber sobre esse movimento que pode transformar sua vida financeira.
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Muito além de um modelo de negócio, o cooperativismo pode ser definido como um movimento social e econômico, com essência colaborativa. Isso porque o cooperativismo une pessoas com vivências e bagagens diferentes mas propósitos em comum. Unidas pelo cooperativismo, elas reúnem forças para alcançar um objetivo e prosperarem juntas.

A essência do cooperativismo é essa: unir pessoas com propósitos em comum para que juntas, conquistem as melhores oportunidades e um futuro mais justo. Nesse modelo, todos crescem e se desenvolvem juntos. De acordo com a ONU, o cooperativismo consiste em um modelo de negócio que constrói um mundo melhor.

Você já deve ter notado que o cooperativismo tem muitos diferenciais. É normal ficar com dúvidas e até ter curiosidade para saber mais detalhes sobre a história desse movimento, como ele surgiu, quais os princípios do cooperativismo e quais os diferenciais do cooperativismo.

Se as suas dúvidas se encaixam nos exemplos que citamos, nesta página você irá encontrar respostas para todas as suas perguntas. Basta continuar a leitura. Acompanhe!

1844 – A primeira cooperativa surge na Inglaterra: A história do cooperativismo começa no interior da Inglaterra, em Rochdale, no ano de 1844, quando 27 homens e uma mulher decidem abrir a primeira cooperativa. Confira a história completa do Cooperativismo aqui.

1889 – Surge a primeira cooperativa no Brasil: No Brasil, a história do cooperativismo começa com alimentos em 1889 em Minas Gerais, no setor agropecuário. A primeira cooperativa 100% brasileira levava o nome de Cooperativa Econômica dos Funcionários Públicos de Ouro Preto e foi fundada em Minas Gerais.

1969 – Criação da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB): Quase um século depois da chegada do cooperativismo no Brasil, em 1969, que um grande passo aconteceu: houve a criação da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB). Ela representa, até hoje, os interesses e necessidades do cooperativismo e define a política nacional do cooperativismo no Brasil.

Cooperativismo na atualidade: Estima-se que 1 em cada 7 pessoas sejam cooperadas de uma das mais de 2,6 milhões de cooperativas espalhadas pelo globo. O movimento cooperativista está presente em 100 países, gerando mais de 250 milhões de empregos e movimentando mais de 1 bilhão de pessoas

Como funciona a cooperativa de crédito?

Agora que você já entendeu o que é o movimento cooperativista, como ele surgiu e a sua presença no Brasil, a seguir vamos conversar sobre como é fazer parte de uma cooperativa de crédito, os diferenciais, quais os benefícios comparando com as instituições financeiras tradicionais.

Existem três tipos de classificação para as cooperativas, que variam de acordo com a dimensão e os objetivos de cada organização. Assim, as cooperativas podem ser:

Singular

As cooperativas singulares são as cooperativas feitas para as pessoas. Geralmente são compostas por, no mínimo, 20 cooperados e têm como objetivo prestar serviço aos seus associados, que podem ser pessoas físicas ou jurídicas, desde que não atuem no mesmo segmento que a cooperativa.

Central ou federação

São as cooperativas que atendem as cooperativas. O objetivo delas é organizar os serviços das filiadas, sendo construídas por, no mínimo, três cooperativas filiadas.

Leia mais aqui

Confederação

Assim como a Central ou Federação, as cooperativas que são Confederação são formadas por, no mínimo, três cooperativas centrais ou federações de qualquer ramo.

Além disso, existem 13 tipos de cooperativas, que são: agropecuárias, de crédito, educacionais, especiais, habitacionais, minerais, de infraestrutura, produção, consumo, trabalho, saúde, turismo e lazer e transporte.

Neste post, explicamos detalhadamente sobre os tipos de cooperativas e como elas funcionam respectivamente:

Os serviços financeiros oferecidos pelas cooperativas de crédito variam de acordo com o funcionamento de cada organização, podendo incluir desde operações mais básicas, como pagamentos de contas por aplicativo, até atividades como empréstimos, financiamentos e aplicações.

Um dos pontos destacados em relação às cooperativas de crédito é que o resultado positivo da cooperativa, que no caso das cooperativas Ailos levam o nome de Sobras, é repartido entre os cooperados proporcionalmente às operações e movimentações realizadas por eles.

Assim como as outras instituições financeiras, as cooperativas de crédito também dependem da autorização e da supervisão do Banco Central. O funcionamento delas é pautado pela Lei Nº 5.764/71, que define a Política Nacional de Cooperativismo, assim como em decisões posteriores, como a Resolução Nº 3.859, do Banco Central, referente às normas do cooperativismo de crédito.

Qual a diferença entre banco e cooperativa de crédito?

Cooperativa

  • Propósito de prioridade são as pessoas
  • Poder de decisão através de gestão democrática e poder de decisão distribuído entre os associados
  • Os resultados retornam aos sócios de forma proporcional às operações realizadas
  • Taxas e preços abaixo da prática do mercado
  • Compromisso com a educação, formação e informação
  • Atendimento personalizado, próximo e transparente
  • O cooperado é visto como dono, associado, parte da cooperativa
  • A administração das cooperativas de crédito são feitas através do meio cooperativo
  • Deliberações são compartilhadas com todos

Banco

  • Propósito de prioridade ao capital
  • O poder de decisão é proporcional ao número de ações
  • Os resultados ficam com os donos e acionistas das instituições e não é dividido com os clientes
  • Defende o maior preço possível
  • O compromisso é econômico
  • Atendimento em massa, muitas vezes automatizado e até robótico
  • É visto apenas como um cliente
  • Administração feita por uma terceira pessoa do mercado
  • Deliberações são concentradas no conselho

Por que investir em uma cooperativa de crédito?

Além dos diferenciais que já mostramos no comparativo acima, existem outros benefícios ao optar por esse modelo de instituição financeira. A seguir, vamos te contar um pouco mais sobre alguns diferenciais que quem faz parte de uma cooperativa pode desfrutar. Com essas informações, talvez fique mais claro. Vamos lá!

Investir em uma cooperativa de crédito oferece uma série de vantagens significativas para indivíduos que buscam otimizar seus recursos financeiros. Uma das principais vantagens é a participação nos resultados. Ao contrário de instituições financeiras tradicionais, as cooperativas distribuem parte dos lucros entre seus membros, permitindo que os investidores compartilhem dos retornos positivos de maneira mais equitativa. Além disso, as cooperativas de crédito tendem a oferecer taxas de juros mais atrativas em empréstimos e rendimentos mais competitivos em investimentos, beneficiando seus associados.

Fazer parte de uma cooperativa também é sinônimo de autonomia e independência no mercado financeiro. Isso porque ao optar por ser um cooperado, você também passa a contribuir com a comunidade onde você vive. Além de ter acesso a todos os serviços financeiros de uma instituição tradicional, em uma cooperativa de crédito você ainda faz parte desse processo coletivo de construção de um mundo melhor.

Outro benefício importante é o caráter democrático e a participação ativa dos membros nas decisões. Nas cooperativas de crédito, cada membro possui direito a um voto, independentemente do montante investido, promovendo um ambiente inclusivo e transparente. Esse modelo de gestão coloca o foco nas necessidades e interesses dos membros, permitindo que a instituição financeira seja moldada de acordo com as demandas da comunidade. Dessa forma, investir em uma cooperativa de crédito não apenas proporciona benefícios financeiros, mas também uma sensação de pertencimento e influência nas diretrizes da organização.

Além disso, a segurança e estabilidade oferecidas por cooperativas de crédito são pontos cruciais para investidores prudentes. Muitas cooperativas são regulamentadas por órgãos governamentais e possuem sistemas de garantia de depósito semelhantes aos bancos tradicionais, proporcionando proteção aos recursos dos membros. A ênfase na cooperação e na construção de relacionamentos a longo prazo cria um ambiente de confiança mútua entre a instituição e seus associados. Como resultado, investir em uma cooperativa de crédito se revela uma estratégia inteligente para aqueles que desejam conciliar retornos financeiros sólidos com valores de colaboração e responsabilidade.

Como escolher uma cooperativa?

Na busca pela cooperativa de crédito ideal, é crucial avaliar diversos fatores para tomar uma decisão informada. Em primeiro lugar, é importante pesquisar sobre a reputação e a solidez financeira da cooperativa. Busque saber sobre a história daquela cooperativa, seu tempo presente no mercado, classificação de crédito e desempenho ao longo dos anos. Instituições bem estabelecidas e com histórico consistente de gestão financeira são mais confiáveis e seguras. Pesquisar avaliações e opiniões de outros cooperados também pode fornecer insights valiosos sobre a qualidade dos serviços oferecidos.

Outro aspecto essencial é analisar os produtos e serviços financeiros disponíveis. Certifique-se de que a cooperativa oferece os tipos de investimentos e soluções financeiras que atendem às suas necessidades específicas. Além disso, avalie as taxas e tarifas associadas às contas e transações.

Uma cooperativa de crédito transparente e justa em relação às suas políticas de taxação contribui para uma relação mais saudável e de benefícios mútuos a longo prazo. Compare as taxas com outras instituições para garantir que você faça a melhor escolha e abra sua conta numa instituição financeira que realmente combina com você, com o seu estilo de vida e que será capaz de atender o que você precisa.

A acessibilidade e a conveniência também são pontos cruciais na escolha de uma cooperativa de crédito. Considere a localização dos caixas eletrônicos e agências, assim como a disponibilidade de serviços digitais e móveis. Uma cooperativa com uma forte presença digital pode facilitar muito a gestão das suas finanças. Mas existem coisas que não há nada melhor do que uma conversa presencial para resolver. Por isso, observe bem estes dois pontos.

Além disso, avalie o atendimento ao cliente. Uma cooperativa que valoriza o atendimento personalizado, transparente e eficiente pode fazer toda a diferença em sua experiência como cooperado. Ao considerar esses fatores em conjunto, você estará melhor preparado para escolher a cooperativa de crédito que melhor se alinha às suas metas financeiras e estilo de vida.

Você pode saber mais sobre como fazer parte de cooperativa de crédito acessando nossa postagem no blog Ailos.

Como ser cooperado Ailos?

Ser associado a alguma empresa é possuir um sentido de propriedade sobre aquele negócio. Ou seja, é se comprometer para contribuir com o melhor desempenho possível, já que o sentimento é de fazer parte de fato. É assim com o cooperativismo.

Nesse conteúdo vamos falar um pouco sobre esse sentimento de dono que há no cooperativismo, que é bem diferente da sensação de ser apenas um cliente de uma instituição tradicional.

Faça parte deste movimento.

QUEM COOPERA, ECONOMIZA

Imagine que toda vez que você escolhe usar uma solução da cooperativa, esteja economizando um pouquinho. Essa economia é o que chamamos de Economia da Cooperação. O valor abaixo é o total economizado pelos cooperados Ailos ao utilizar os produtos e serviços da cooperativa.
Saiba mais sobre a economia da cooperação.

Quais os princípios que regem as cooperativas?

Que as cooperativas de crédito são guiadas pelos princípios do cooperativismo você já sabe. Mas é muito importante entender que além disso, existem outros princípios em que ela está pautada. Entre os principais princípios que uma cooperativa pode se basear, podemos citar:

1. Adesão livre e voluntária

Em primeiro lugar, o conceito de adesão voluntária e livre diz respeito ao fato das cooperativas serem organizações voluntárias e abertas a todas as pessoas aptas a utilizar seus serviços. Ao mesmo tempo, não é permitido qualquer discriminação de sexo ou gênero, social, racial, política e religiosa com o objetivo de impedir a entrada de um cooperado. Por isso, também, este princípio tem muito a ver com os valores de liberdade e da igualdade. A aptidão para participar está ligada ao fato de que as pessoas precisam cumprir requisitos mínimos já que sua participação envolve assumir responsabilidades como membros. Dessa forma, não importa o que levar a adesão, mas sim se a pessoa é considerada apta. Ou seja, caso a pessoa não atenda às condições legais e estatutárias, ela não pode continuar nessa organização. Esse conceito também aborda o fato de que, além de ser livre para quem queira cooperar, a decisão de adesão compete ao próprio interessado, não sendo possível que alguém seja compelido a ingressar ou a permanecer na sociedade contra sua vontade.

2. Gestão democrática

O segundo princípio dos 7 é a gestão democrática. De acordo com ele, as cooperativas são órgãos democráticos e controlados por seus cooperados, os quais devem participar de decisões políticas. Ter uma gestão democrática significa dizer que a sociedade cooperativa precisa se guiar a partir de conceitos que vem da democracia, ou seja, a atuação responsável de todos os membros. Todas as pessoas que são eleitas como representantes dos demais membros, são responsáveis diante delas. O princípio da democracia se baseia em valores como igualdade, transparência e responsabilidade.

3. Participação econômica

A participação econômica é um princípio que se refere ao fato dos membros contribuírem equitativamente para o capital das suas cooperativas. Todos os membros são donos da cooperativa, pois todos adquirem cotas para entrar na sociedade. É preciso que todos façam sua parte para que o esforço seja proporcionalmente distribuído ao coletivo. A aplicação deste princípio está relacionado com os valores da responsabilidade e a solidariedade. A vantagem da participação econômica também se evidencia devido à qualidade do atendimento, aos preços mais atrativos e, principalmente, à distribuição do resultado proporcionalmente às operações.

4. Autonomia e Independência

Um outro princípio desse modelo é que toda cooperativa é uma organização autônoma e independente, sendo controlada pelos seus membros. Dessa forma, é importante pontuar que, embora sejam feitos acordos com organizações externas – até mesmo públicos -, eles sempre devem ser feitos de forma a garantir a autonomia da cooperativa. Em suma, qualquer negócio que envolva a participação de órgãos externos não pode afetar o controle dos associados e, muito menos, prejudicá-los ou implicar privilégios aos administradores ou executivos das cooperativas. No entanto, vale ressaltar: o fato da não ingerência do Estado no funcionamento da cooperativa não impede o livre exercício da regulamentação e supervisão por órgãos estatais.

5. Educação, formação e informação

O quinto princípio do cooperativismo é o de educação, formação e informação. Toda e qualquer cooperativa deve cultivar o propósito de promover a educação e a formação dos seus membros, seja em qual nível ele estiver. Esse princípio também entende que todos os participantes de uma cooperativa de – sócios, representantes, administradores e empregados – são continuamente qualificados e podem favorecer o crescimento da cooperativa e, assim, beneficiar quem é impactado por ela. Tanto palestras como cursos técnicos e workshops vão colaborar para a capacitação dos associados. O ideal é que existam programas de formação que considerem o perfil dos vários atores internos.

6. Intercooperação

A intercooperação sempre se inicia pela base, ou seja, espaço em que as entidades cooperativas de primeiro piso, de diferentes ramos, operam entre si. Um bom exemplo disso é o uso de serviços bancários das cooperativas financeiras pelas entidades coirmãs por outro ramo, como é o caso do agropecuário. comum que os associados de uma cooperativa também sejam associados a outras que cooperam entre si. A intercooperação pode ser entendida como um exemplo do valor da solidariedade, visto que o objetivo é que cooperativas de diferentes ramos e níveis se desenvolvam e se mantenham saudáveis.

7. Interesse pela comunidade

O último princípio que rege o cooperativismo é o interesse pela comunidade. As cooperativas atuam com o objetivo de garantir um desenvolvimento sustentado das suas comunidades através de políticas aprovadas pelos membros. Esse compromisso pela comunidade é o que diferencia, por exemplo, as cooperativas de crédito dos bancos. A busca pelo equilíbrio das comunidades e o bem-estar dela é um compromisso próprio desse modelo. O interesse pela comunidade também envolve respeitar as peculiaridades sociais e a vocação econômica do local em que ela está inserida, com o objetivo de promover soluções de negócios e apoiar ações humanitárias.

Quer saber mais sobre a história do cooperativismo?

Continue com a gente

O cooperativismo no mundo e no Brasil

A história do cooperativismo começa no interior da Inglaterra, em Rochdale, no ano de 1844, quando 27 homens e uma mulher decidem abrir a primeira cooperativa. Na época, eles se uniram para adquirir alimentos em grande quantidade para obter preços melhores e depois dividiram igualmente as compras entre os 28 membros do grupo. Se quiser saber tudo sobre a história do cooperativismo, continue lendo no nosso blog.

Hoje, o cooperativismo representa uma parcela tão relevante ao redor do mundo que se as 300 maiores cooperativas do mundo fossem um país, representariam a 6ª maior economia do mundo. Estima-se que 1 em cada 7 pessoas sejam cooperadas de uma das mais de 2,6 milhões de cooperativas espalhadas pelo globo. O movimento cooperativista está presente em 100 países, gerando mais de 250 milhões de empregos e movimentando mais de 1 bilhão de pessoas.

O cooperativismo também é pautado por alguns princípios que devem ser respeitados para que o modelo de negócio esteja de acordo com os objetivos:

  • Controle democrático pelos sócios;
  • Autonomia e independência;
  • Cooperação entre cooperativas;
  • Adesão livre e voluntária;
  • Participação econômica dos membros;
  • Educação, treinamento e informação;
  • Compromisso com a comunidade.

O cooperativismo no Brasil

No Brasil, a história do cooperativismo começa com alimentos em 1889 em Minas Gerais, no setor agropecuário. A primeira cooperativa 100% brasileira levava o nome de Cooperativa Econômica dos Funcionários Públicos de Ouro Preto e foi fundada em Minas Gerais. Diferentemente de outras iniciativas ao redor do mundo, a primeira cooperativa brasileira focava na distribuição e consumo de insumos agrícolas. Quase um século depois da chegada do cooperativismo no Brasil, em 1969, que um grande passo aconteceu: houve a criação da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB). Ela representa, até hoje, os interesses e necessidades do cooperativismo e define a política nacional do cooperativismo no Brasil.

O responsável pelo modelo de negócio cooperativista no Brasil foi o padre suíço Theodor Amstad. Ele chegou no estado do Rio Grande do Sul alguns anos antes para trabalhar em colônias de imigrantes alemães.

Hoje o Brasil conta com mais de 6.700 cooperativas e estima-se que aproximadamente 24,9% da população total do Brasil esteja ligada ao movimento cooperativista. São mais de 13 milhões e 200 mil cooperados no Brasil e 372 mil empregos gerados pelas cooperativas.

Também é muito importante destacar os treze tipos de cooperativas existentes, que são: educação; crédito; mineração; turismo; agropecuária; infraestrutura; especial; consumo; produção.

FAQ | Perguntas frequentes

O que é cooperativismo?

O cooperativismo é um modelo econômico e social baseado na cooperação entre pessoas ou organizações que trabalham juntas para alcançar objetivos comuns, compartilhando recursos, responsabilidades e benefícios.

Os princípios do cooperativismo incluem adesão voluntária, gestão democrática, participação econômica dos membros, autonomia e independência, educação, formação e informação, cooperação entre cooperativas e preocupação com a comunidade.

As cooperativas operam com base na igualdade de membros, que participam na tomada de decisões e compartilham os resultados financeiros. Elas oferecem produtos ou serviços de acordo com as necessidades dos membros e reinvestem os lucros para benefício mútuo.

Os benefícios do cooperativismo incluem acesso a produtos/serviços de qualidade, participação ativa na gestão, distribuição equitativa de lucros, fortalecimento da comunidade local e promoção da igualdade econômica.

O cooperativismo é aplicável a diversos setores, como agricultura, consumo, crédito, habitação, trabalho, entre outros. Ele se adapta a diferentes necessidades e contextos econômicos.

A principal diferença é que nas cooperativas os membros são proprietários e têm igualdade de direitos, participando ativamente nas decisões e compartilhando os resultados, enquanto nas empresas tradicionais os lucros são distribuídos aos acionistas.

O cooperativismo promove práticas sustentáveis ao enfatizar a responsabilidade social e a gestão democrática. Ele incentiva a utilização consciente de recursos, a geração de empregos locais e o fortalecimento das comunidades.

Você pode se envolver com o cooperativismo participando de cooperativas existentes, apoiando iniciativas locais, compartilhando informações sobre o cooperativismo e buscando oportunidades para criar ou fazer parte de novas cooperativas.

Qualquer pessoa pode fazer parte de uma cooperativa de crédito. Aliás, lembrando que um dos princípios do cooperativismo é a participação livre e voluntária.

São várias as vantagens de fazer parte de cooperativa de crédito, bem como: acesso a produtos e serviços financeiros com juros e tarifas menores; participação em sobras financeiras anuais; poder de tomada de decisão sobre os negócios; acesso à educação financeira; entre outras.

O associado, de uma cooperativa de crédito, é mais do que um simples usuário dos serviços e produtos financeiros. Ele, também, é “dono” da instituição financeira não-tradicional. Ou seja, tem tomada de decisão e, além disso, possui participação nas sobras financeiras anuais.

Uma cooperativa de crédito é uma instituição financeira de propriedade coletiva, na qual os membros são proprietários e usuários dos serviços. Ela oferece produtos financeiros, como empréstimos e contas de poupança, com foco na comunidade e benefícios mútuos.

Uma cooperativa de crédito oferece benefícios como taxas de juros mais baixas em empréstimos, taxas mais competitivas em produtos financeiros, atendimento personalizado e a oportunidade de participar nas decisões da cooperativa.

Em uma cooperativa de crédito, a tomada de decisões é geralmente democrática, com os membros votando em questões importantes. Cada membro tem direito a um voto, independentemente do tamanho de suas economias ou investimentos.

Cooperativas de crédito oferecem uma variedade de serviços financeiros, como empréstimos para carros, hipotecas, cartões de crédito, contas correntes, contas de poupança e investimentos.

Geralmente, qualquer pessoa que compartilhe a afinidade ou o elo comum definido pela cooperativa de crédito pode se tornar membro. Isso pode incluir pessoas que vivem em determinada região, trabalham para certos empregadores ou pertencem a grupos específicos.

A gestão financeira de uma cooperativa de crédito é orientada para atender às necessidades dos membros e garantir a saúde financeira da instituição. Os lucros são reinvestidos para oferecer melhores serviços e benefícios aos membros.

As cooperativas de crédito são propriedade dos membros, enquanto os bancos tradicionais são de propriedade de acionistas. Cooperativas de crédito geralmente oferecem taxas mais favoráveis e focam na comunidade local.

Para iniciar uma cooperativa de crédito, é necessário reunir um grupo de pessoas interessadas, desenvolver um plano de negócios, obter autorizações regulatórias, captar membros fundadores e estabelecer políticas de operação.

Os requisitos para um empréstimo em uma cooperativa de crédito podem variar, mas geralmente incluem histórico financeiro, renda, capacidade de pagamento e o grau de relacionamento com a cooperativa.

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