Emoções e finanças: como sentimentos podem influenciar nas decisões

Na animação da Disney Pixar, Divertidamente 2, lançada em julho de 2024, fica evidente como as emoções fazem parte das nossas decisões. Mas e nas finanças, já parou para pensar como nossos sentimentos podem afetar nossas decisões financeiras, desde o dia a dia até os investimentos de longo prazo? Falamos sobre isso neste post!
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    As emoções desempenham um papel muito importante em todas as áreas da nossa vida, e quando falamos de finanças não é diferente. Na animação da Disney Pixar, Divertidamente 2, lançada em julho de 2024, fica evidente como as emoções fazem parte das nossas decisões. Mas e nas finanças, já parou para pensar como nossos sentimentos podem afetar nossas decisões financeiras, desde o dia a dia até os investimentos de longo prazo?

    Neste post, vamos falar sobre como as emoções e finanças estão interligadas. Também vamos discutir como podemos melhorar nossa relação com o dinheiro. Isso pode ser feito através de estratégias mentais.

    Emoções e finanças: o impacto nas decisões financeiras

    Pesquisas em psicologia financeira demonstram que as emoções podem influenciar fortemente nossas escolhas relacionadas às finanças pessoais. Sentimentos como medo, ansiedade, euforia e até mesmo o amor podem levar a decisões impulsivas ou excessivamente cautelosas. Ou seja, nosso bem-estar psicológico está diretamente ligado as nossas escolhas com dinheiro.

    A psicologia financeira estuda como nossos sentimentos afetam o jeito que lidamos com dinheiro. Ela mostra que não somos sempre lógicos com nossas economias e investimentos; nossas emoções têm um grande papel. O medo nos faz evitar riscos bons e a felicidade nos faz correr riscos sem pensar direito.

    Para não deixar as emoções atrapalharem, é muito importante se conhecer melhor. Saber quais sentimentos nos fazem gastar mais ou ter medo de investir pode ajudar a controlar essas ações. Anotar nossos gastos e como nos sentimos quando gastamos pode ser um bom começo.

    Também é importante aprender mais sobre dinheiro. Quanto mais conhecimento temos em relação a educação financeira, melhores decisões podemos tomar. Isso não quer dizer que vamos ignorar nossos sentimentos, mas vamos conseguir equilibrar eles com o que sabemos que é certo fazer.

    O medo de perder dinheiro pode nos impedir de investir, enquanto a euforia pode nos fazer ignorar os riscos de um investimento lucrativo. A seguir, trouxemos alguns exemplos práticos da influência das emoções nas finanças.

    Exemplos práticos da influência das emoções nas finanças

    • Compras por impulso: após um dia estressante, João decide “se recompensar” comprando um gadget caro, mesmo sem necessidade. A emoção do momento (alívio do estresse) supera sua lógica financeira;
    • Impulsos nos investimentos: Maria vende suas ações quando o mercado cai um pouco. Ela tem medo de perder mais dinheiro e toma decisões de investimento baseadas no medo. No entanto, ao fazer isso, acaba perdendo a chance de recuperar a longo prazo.
    • Euforia de mercado: Carlos investe em uma criptomoeda sem pesquisa adequada. Ele é influenciado pela euforia do mercado, pela ganância e pelo medo de perder uma oportunidade.

    Como reconhecer padrões emocionais que influenciam nas decisões?

    Reconhecer padrões emocionais que influenciam nossas decisões financeiras é um passo fundamental para alcançar uma gestão financeira mais consciente e eficaz.

    Os padrões são sutis e podem passar despercebidos. Com atenção e prática, podemos identificá-los. Podemos aprender a controlá-los no dia a dia. Aqui estão algumas estratégias para reconhecer esses padrões:

    Auto-observação: comece prestando atenção às suas reações emocionais quando se trata de dinheiro. Seja uma compra impulsiva ou uma hesitação em investir, observe o que você sente. Faça essa pergunta a si mesmo: “estou agindo por medo, ansiedade, alegria, ou talvez por pressão social?” Registrar essas observações pode ajudar a identificar tendências e gatilhos emocionais relacionadas ao dinheiro.

    Leia também: Planejamento financeiro: 5 passos para conquistar seus objetivos pessoais

    Análise de comportamento

    Avalie suas decisões financeiras passadas e tente lembrar quais emoções estavam presentes. Por exemplo, se você comprou algo caro após um dia difícil, pode estar usando compras como uma forma de lidar com o estresse. Reconhecer esses padrões é fundamental para mudá-los.

    Feedback de outras pessoas

    Às vezes, é difícil ver nossos próprios padrões emocionais. Pedir feedback de outras pessoas como amigos ou familiares sobre nossas decisões financeiras pode oferecer uma perspectiva externa valiosa. Eles podem notar coisas que não vemos e ajudar a identificar emoções que influenciam nossas escolhas.

    Educação e prática

    Aprender sobre psicologia financeira e técnicas de gestão emocional pode fornecer as ferramentas necessárias para lidar com esses padrões. Praticar mindfulness e técnicas de respiração pode ajudar a manter a calma e a clareza ao tomar decisões financeiras. Isso torna a escolha mais racional e menos emocional.

    Quando entendemos como nossas emoções afetam nossas escolhas financeiras, podemos agir para não sermos dominados por elas. Isso leva a uma relação mais saudável e equilibrada com o dinheiro.

    Leia também: Como aumentar o Score – 6 dicas para aumentar seu score com Ailos

    Estratégias práticas para melhorar a sua relação com o dinheiro

    • Diário financeiro: mantenha um registro de suas despesas e anote como você se sentia no momento da compra. Isso pode ajudar a identificar padrões emocionais que levam ao gasto excessivo. Quase uma planilha, porém relacionando gastos com emoções;
    • Plano de investimento baseado em regras: crie regras de investimento baseadas em objetivos e pesquisas, não em reações emocionais a flutuações do mercado.
    • Técnica do envelope: para controlar gastos, divida seu orçamento em envelopes físicos ou virtuais para diferentes categorias de despesas. Isso pode ajudar a evitar gastos emocionais não planejados.
    • Pausa antes da compra: implemente uma regra de “esperar 24 horas” antes de fazer compras significativas. Isso dá tempo para que a emoção inicial diminua e para uma avaliação mais racional.

    Conte com Ailos para encontrar o equilíbrio entre finanças e emoções

    Uma boa maneira de evitar que as emoções afetem negativamente as decisões financeiras é contar com um plano de investimento bem definido, com objetivos claros e realistas. , é preciso manter uma disciplina rigorosa na execução desse plano, reduzindo os riscos que cada comportamento adiciona ao processo de tomada de decisão. 

    Contar com as Cooperativas Ailos pode ser um passo significativo para alcançar uma vida financeira mais equilibrada, especialmente do ponto de vista emocional. As cooperativas são conhecidas por promoverem uma abordagem mais humana e coletiva às finanças, o que pode ajudar a aliviar o estresse e a ansiedade associados à gestão do dinheiro.

    Como um cooperado Ailos, você tem acesso a uma comunidade de apoio que valoriza o bem-estar financeiro de seus membros. Além disso, as cooperativas frequentemente oferecem educação financeira e serviços personalizados, que podem ajudar as pessoas a tomar decisões mais informadas e conscientes, contribuindo para uma relação mais tranquila e positiva com suas finanças.

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