Banco cooperativo: entenda o que é e como escolher o seu

Banco cooperativo: entenda o que é e como escolher o seu
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    Muita gente busca, em instituições financeiras, um meio de construir relações sólidas, duradouras e eficientes. E isso é algo que o banco cooperativo tem proposto com total alinhamento às necessidades dos consumidores.

    E se você ainda não sabe bem o que é uma cooperativa de banco, continue com esta leitura! Nos tópicos abaixo, vamos destacar os diferenciais desse tipo de organização e mostrar o que você e a cooperativa podem ter em comum.

    Boa leitura!

    Conheça os diferenciais do cooperativismo Ailos!

    O que é um banco cooperativo?

    Esse tipo de instituição financeira não difere muito dos bancos tradicionais. Sua própria fundação já aponta a semelhança com eles: trata-se de uma organização privada, mas ao menos 51% das suas ações são controladas por cooperativas de crédito.

    E o que isso significa? Que os acionistas detêm direitos fundamentais sobre as decisões. Além disso, o banco cooperativo está associado ao Sicoob (Banco Cooperativo do Brasil), e não ao Banco Central do Brasil para regular o mercado.

    Leia também: conheça a história do cooperativismo

    Qual a diferença entre um banco cooperativo e um banco tradicional?

    As principais diferenças entre um banco cooperativo e um banco tradicional foram citadas acima. Mas, com um olharzinho mais atento aos detalhes, podemos perceber que essas organizações têm uma série de fatores em comum.

    A oferta de serviços e produtos financeiros é um deles. Confira quais são, a seguir:

    • cartões de débito e de crédito;
    • abertura de uma conta corrente;
    • modalidades de crédito, como empréstimo pessoal, financiamento e consórcio, entre outras;
    • poupança e outras ofertas de investimento.

    Portanto, o que mais distingue um banco convencional dos cooperativos é, essencialmente, a forma de controle. O que, no caso das cooperativas de crédito, traz um pouco mais de participação dos seus próprios associados.

    Sem falar na oferta de juros mais baixos e, também, da flexibilidade em alinhar-se aos objetivos do consumidor. Pois as cooperativas não têm o mesmo interesse em lucrar, como ocorre com os bancos convencionais. Isso faz com que os serviços e produtos sigam por um caminho menos taxativo do que outras instituições privadas do país.

    E tem mais: como os associados atuam como verdadeiros sócios dos bancos cooperativos, dá para avaliar o cuidado e planejamento dessas empresas com o desenvolvimento social.

    Quais as vantagens de um banco cooperativo?

    Acima, já mencionamos um pouquinho a respeito das vantagens de um banco cooperativo. Mas além de reforçá-las, vale destacar outros pontos que não foram abordados até aqui.

    Confira, e avalie os motivos pelos quais os bancos cooperativos estão cada vez mais presentes na sociedade — mesmo que, globalmente, a modalidade tenha mais de um século de história.

    Crédito facilitado

    Independentemente da modalidade de crédito que você esteja à procura, um banco cooperativo vai te ouvir com mais atenção. Em outras palavras, a instituição não vai dificultar o acesso desejado a um empréstimo pessoal ou outro tipo de crédito.

    Pelo contrário: vai ocorrer uma análise detalhada a fim de compor o melhor produto e/ou serviço financeiro para que você alcance os seus objetivos com o menor risco possível.

    Soluções personalizadas

    Uma das melhores formas para fazer com que isso aconteça é a partir do conhecimento aprofundado sobre o seu público-alvo. Os associados, por assim dizer.

    É isso que permite a esse tipo de banco a identificação de soluções pontuais e, como já destacamos, com mais capacidade de personalização.

    Como resultado, as soluções oferecidas costumam ter um alto potencial de impacto e de transformação real na vida das pessoas.

    Taxas de juros reduzidas

    Excelente benefício que os bancos cooperativos têm: as taxas de juros — seja do empréstimo pessoal ou do financiamento, entre outros — são significativamente menores.

    Ao menos, quando comparadas com os bancos convencionais do mercado.

    O mesmo vale para taxas de manutenção da conta corrente e de outros serviços e produtos. Lembra-se que a gente mencionou o interesse reduzido em lucros exorbitantes? Pois então, isso faz com que o banco cooperativo seja um verdadeiro parceiro, e não uma instituição com a qual você não nutre nenhuma identificação ou empatia.

    Basicamente, essa é uma forma de construir laços duradouros com os associados. Independentemente de você ter objetivos em curto, médio e longo prazo.

    Desenvolvimento regional

    Um dos princípios do corporativismo consiste na participação ativa no desenvolvimento das comunidades em que cada unidade está instalada.

    Para isso, oferece serviços e produtos financeiros alinhados com o perfil dos seus associados. E, complementarmente, trabalha com iniciativas de educação financeira e até mesmo com a organização de cursos de capacitação.

    Consequentemente, cria-se uma comunidade melhor preparada para lidar com suas finanças e com total capacidade de crescimento sustentável e coletivamente.

    Segurança

    Mesmo não tendo as mesmas garantias e regulamentações promovidas pelo Banco Central, o banco cooperativo é uma alternativa segura, sim, aos consumidores.

    E não faltam motivos para isso: o próprio conceito tem muito respaldo histórico no Brasil e em outros países — o cooperativismo tem origem na Europa, inclusive.

    E para quem está pensando que as instituições cooperativas não podem ter as mesmas garantias de proteção ao seu patrimônio, olha aí mais uma boa notícia: as cooperativas contam com o apoio do FGCOOP (Fundo Garantidor das Cooperativas). Com isso, caso a sua cooperativa entre em falência, o FGCOOP garante até R$ 250 mil para cada um dos seus associados. 

    É o mesmo, portanto, que acontece com o FGC (Fundo Garantidor de Crédito) nos bancos convencionais.

    Para efeitos práticos, vale lembrar: associados que tiverem até R$ 250 mil em suas respectivas contas bancárias podem contar com o reembolso limite desse valor com o auxílio do FGCOOP.

    Portanto, se você tiver R$ 12 mil na conta, por exemplo, no caso extremo de sua cooperativa falir, o órgão vai garantir que você receba esses R$ 12 mil de volta.

    Agora, se você tiver um patrimônio de R$ 350 mil, lembre-se de que o FGCOOP só vai dar a garantia de recuperação de até R$ 250 mil. 

    Mas não veja isso como uma desvantagem. Afinal de contas, o FGC rege os bancos privados, nesse sentido, e esse valor é o mesmo praticado tanto pelos bancos cooperativos quanto pelas instituições financeiras convencionais.

    Quais são os serviços oferecidos em um banco cooperativo?

    No geral, o banco cooperativo vai cobrir as suas necessidades com a mesma eficácia que um banco convencional já o faz.

    Assim, pode esperar que você vai ter acesso a uma conta bancária e, se quiser, um cartão de crédito — com a modalidade de débito também. Complementarmente, você pode abrir uma poupança em seu nome e até mesmo contar com opções de crédito, como:

    • empréstimo pessoal;
    • financiamento;
    • consórcio.

    Inclusive, os investidores têm boas opções para direcionar o seu patrimônio e construir um futuro financeiro mais confortável. Vale a pena conhecer as alternativas oferecidas para desfrutar de ainda mais flexibilidade em suas decisões e usar o banco cooperativo como um verdadeiro meio para alcançar seus principais objetivos.

    Como escolher um banco cooperativo?

    Dá para adiantar, contudo, algumas boas ofertas de investimento que os bancos cooperativos têm em seus portfólios. O Tesouro Direto é um deles, mas as Letras de Crédito Imobiliário (LCI) e de Crédito do Agronegócio (LCA) são muito populares também.

    Como escolher um banco cooperativo?

    E aí, agora que você já entende um pouco mais sobre o que é um banco cooperativo, que tal ir além e aprender sobre os pontos de atenção na hora de escolher o seu favorito?

    O processo de análise não vai ser muito diferentes daquele que você já deve aplicar para escolher um empréstimo oferecido por diferentes instituições financeiras. Mas tem, sim, as suas características.

    Por isso, reunimos justamente esses aspectos-chave que vão afetar a sua tomada de decisão. Confira!

    Leia também: entenda como funciona o ESG no cooperativismo

    Compare as opções do mercado

    O Brasil conta com mais de 800 cooperativas de crédito, atualmente. Números que podem despertar muitas dúvidas entre as pessoas interessadas em associar-se a um banco cooperativo.

    Por isso, comece identificando as opções mais populares e confiáveis do mercado. Em seguida, compare-as com os seus próprios objetivos e necessidades, e entenda se os benefícios de cada uma dessas instituições se relacionam com os seus próprios interesses.

    Esse é um processo de filtragem que ajuda a direcionar a sua escolha de modo gradual. Até que, enfim, você chegue às opções mais alinhadas ao seu perfil.

    Informe-se sobre os juros ao capital pago

    Associados são verdadeiros proprietários dos bancos e é comum que eles recebam juros ao capital pago. Essa é uma remuneração — normalmente, paga anualmente — a partir dos resultados do período que a cooperativa acumulou.

    Então, perceba isso: cada banco cooperativo vai ter o seu próprio resultado. E isso certamente influencia a sua relação com os ganhos e juros que você pode receber.

    Saiba mais: entenda como funciona a distribuição de sobras

    Esteja atento aos valores de integração

    O valor de integração é, também, distinto para cada banco cooperativo. É, basicamente, uma taxa cobrada no momento em que você faz o seu primeiro depósito na conta bancária.

    Portanto, confira os valores praticados por cada uma dessas instituições.  

    Dia de cobrança

    Lembre-se que você deve encontrar um banco cooperativo que realmente entenda o seu perfil. Com isso, pesquise por instituições flexíveis e que tenham um dia de cobrança que combine com a sua geração de renda. O que ajuda a evitar imprevistos financeiros.

    Como se associar a um banco cooperativo?

    Normalmente, a associação a um banco cooperativo é facilitada. Para isso, alguns documentos pessoais são solicitados, entre eles:

    • documento oficial com foto (como o RG ou sua habilitação — CNH);
    • comprovante de residência;
    • comprovante de renda.
    Reúna a documentação

    Reúna a documentação

    Com base na lista acima, certifique-se de verificar quais documentos o banco cooperativo que você pretende associar-se solicita.

    Afinal de contas, podem existir instituições que são mais ou menos exigentes, nesse sentido. Ao fazer a sua pesquisa, você já consegue se antecipar e reunir a documentação em tempo hábil, evitando imprevistos e obstáculos no processo de abertura da sua conta.

    Leia o Estatuto Social e conheça os serviços ofertados

    O Estatuto Social vai ter tudo o que você precisa saber sobre o banco cooperativo. É a oportunidade ideal para conhecer a instituição a fundo e conseguir, assim, avaliar se ela realmente está em alinhamento com as suas necessidades, expectativas e objetivos.

    Seja um cooperado Ailos!

    E aí, gostou de conhecer um pouco mais sobre o banco cooperativo e os seus diferenciais? Então, aproveite para ficar por dentro de tudo o que o Ailos pode fazer pela sua saúde financeira (ou da sua empresa).

    Mas quem é o Ailos? Somos, na verdade, um grupo formado por 13 cooperativas de crédito. E mais do que isso: quase 1,5 milhão de cooperados participam do nosso movimento de economia colaborativa. 

    Aproveite para conhecer nossas soluções de crédito, investimento, cartões, consórcios e seguros, entre outras, e faça parte de uma transformação que já impactou comunidades inteiras.

    Quer saber mais a respeito? Confira, aqui, os diferenciais do cooperativismo Ailos!

    Conclusão

    Em uma rápida análise, um banco cooperativo não difere tanto assim de bancos tradicionais.

    Mas um olhar mais atento pode mostrar que os bancos cooperativos têm outros objetivos e princípios, o que os coloca em um nível diferenciado de atuação social e econômica.

    Mostramos, ao longo deste artigo, exatamente quais são esses aspectos únicos e que contribuem com um desenvolvimento sustentável de toda a comunidade em torno de um banco cooperativo.

    Esperamos que este post tenha esclarecido todas as suas dúvidas. E conte conosco para entender como o Ailos pode, também, fazer parte da sua transformação social, financeira e econômica!

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