Economia colaborativa: entenda como funciona esse modelo

Economia colaborativa: entenda como funciona esse modelo
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    Imagine uma troca de serviços e produtos baseada não no câmbio monetário (processo de compra e venda), mas de trocas? É mais ou menos isso o que propõe a economia colaborativa.

    Parece utopia, uma espécie de sonho incapaz de dar certo? Pois saiba que funciona, sim, e funciona muito bem em diferentes esferas. E é sobre isso mesmo que vamos tratar ao longo deste artigo.

    Acompanhe os tópicos abaixo e descubra tudo o que você precisa saber a respeito da economia colaborativa!

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    O que é e como funciona a economia colaborativa?

    Todo o conceito de economia colaborativa se baseia no compartilhamento — seja bens ou de serviços, compondo uma sociedade menos enraizada nas transações comerciais de compra e de venda. 

    Para tanto, soluções são melhor organizadas para isso, como locações e empréstimos, entre outros modos de negociação. Há, ainda, um esforço de combater os excessos, o que inclui desperdícios, prejuízos e consumos exagerados. O que se apresenta também como uma forma efetiva de agregar sustentabilidade às decisões tomadas.

    Mas não pense que isso é uma novidade: séculos atrás, a economia colaborativa já era aplicada em diferentes povos e culturas. Inclusive, o próprio conceito foi se moldando às demandas e transformações sociais e tecnológicas. Prova disso é que existem novas soluções pautadas por esse modelo, mas que funcionam com transações comerciais.

    Plataformas como o Airbnb são bons exemplos disso. Afinal, o portal reúne uma colaboração eficiente entre aqueles que dispõem de acomodações e as pessoas que necessitam de um lugar para hospedarem-se.

    E só para você ter uma ideia do grau de popularidade de soluções assim: em 2014, quando sites como o Airbnb e o Uber, entre outros, ainda engatinhavam, já houve uma movimentação financeira na casa de US$ 15 bilhões.

    Em agosto de 2014, a PwC divulgou um estudo revelando que a economia colaborativa — que inclui o Uber e outros aplicativos de transporte — movimentou US$15 bilhões em negócios. E a expectativa era de que, até 2025, esse número alcançasse a marca de US$ 335 bilhões.

    Economia colaborativa no Brasil

    Ainda que a economia cooperativa tenha um espaço cativo na história mundial, o Brasil não fica atrás em iniciativas do gênero. Pelo contrário: o país lidera em diversos índices e regiões.

    Na América Latina, por exemplo, o Brasil concentra mais de US$ 15 bilhões — e é o líder em toda a região, ultrapassando economias como a mexicana e a argentina.

    No geral, ações desse tipo estão mais concentradas nos seguintes segmentos:

    • serviços corporativos;
    • transporte;
    • locação de espaço físico.

    Há espaço para demanda, para crescimento e desenvolvimento da economia colaborativa, portanto.

    Quais são os três pilares da economia colaborativa?

    Vale a pena conhecer a fundo o conceito, os objetivos e os valores que permeiam a economia colaborativa. E, essencialmente, são três os pilares que norteiam as ações e o planejamento de estratégias nesse molde de construção social e econômica.

    A seguir, vamos nos aprofundar em cada um deles — que são o elemento tecnológico, o elemento social e o elemento econômico. Confira!

    Elemento tecnológico

    A ideia é tornar todos os processos mais ágeis, eficientes e menos custosos. E, hoje em dia, isso passa direta e indiretamente pelo uso efetivo de soluções tecnológicas e digitais.

    Para tanto, os esforços se concentram ais no uso de redes sociais, mas também de aplicativos e de plataformas móveis, entre tantas outras soluções do mercado já em uso.

    Elemento social

    O desenvolvimento social é outra grande preocupação da economia colaborativa. Especialmente, porque vivemos uma época de aumento da densidade populacional.

    Consequentemente, os esforços em crescer como sociedade, coletivamente, desponta. E mais: com os devidos cuidados para reduzir ao máximo os impactos ambientais.

    Por isso, cada vez mais, existe a importância em focar nos conceitos de sustentabilidade alinhados às decisões.

    Elemento econômico

    Por fim, o elemento econômico. Como apontamos anteriormente, a ideia da economia colaborativa reside no desenvolvimento coletivo e sustentável. 

    Dessa maneira, questões como o desperdício, o prejuízo e os excessos são evitados ao máximo. Tudo isso, para garantir que ocorra mais colaboração, cuidado e noções proporcionais de coletividade e flexibilidade financeira.

    Quais são as vantagens da economia colaborativa?

    Quais são as vantagens da economia colaborativa?

    Um conceito de economia colaborativa que seja planejado e constantemente reavaliado pode trazer uma série de benefícios aos envolvidos. E à sociedade, como um todo.

    Abaixo, vamos destacar os principais deles. Confira!

    Aumento de acesso aos bens

    Uma sociedade mais colaborativa e menos focada em lucros ostensivos pode fazer com que um equilíbrio maior seja alcançado: social e financeiramente.

    Com isso, é possível vislumbrar um momento de mais distribuição e flexibilidade. O que pode aumentar o acesso da população aos principais bens. 

    Saiba mais: aprenda tudo sobre o cooperativismo financeiro

    Quer um bom exemplo disso? Portais que organizam o crowdfunding — espécie de financiamento coletivo, ou uma “vaquinha virtual” — em que os participantes podem receber algumas vantagens ao contribuir com projetos que eles se identificam.

    Isso se torna ainda mais relevante (e interessante) quando percebemos que são soluções capazes de aproximar as pessoas e democratizar o acesso a bens em geral. E mais: pode ser uma incrível oportunidade de expandir horizontes em empreendimentos.

    Melhoria nos serviços

    Com mais acesso a produtos e serviços e mais flexibilidade de participação dos empreendedores e consumidores, uma consequência natural disso tudo é a melhoria.

    Ou seja: quanto mais pessoas se interessarem e participarem, mais necessidade de constante aprimoramento vai existir. E, com isso, os serviços e produtos melhoram.

    E, assim, a roda permanece em movimento: mais pessoas procuram por essas soluções de qualidade e os empreendedores conseguem aumentar a competitividade por meio de diferenciais únicos e que ajudam a valorizar ainda mais o mercado em geral.

    Como já destacamos anteriormente, isso aconteceu com a chegada em peso do Uber e de outras soluções similares do gênero. O mercado como um todo adaptou-se à novidade e, hoje, diferenciais competitivos são constantemente aprimorados para manter o modelo de negócio sustentável, atrativo e eficiente.

    Diminuição do impacto ambiental

    Outra boa vantagem da economia colaborativa, e que já compartilhamos acima, é a redução do impacto ambiental. Isso se deve a alguns fatores-chave, como o compartilhamento de recursos. Isso ajuda a construir uma consciência coletivamente focada na preservação ambiental. O que também permite o combate ao:

    • desperdício;
    • consumo desenfreado;
    • prejuízos.

    O incentivo ao reaproveitamento, a ciência do seu próprio impacto e o desenvolvimento coletivo são questões fundamentais nesse processo. E são aspectos que compõem grande parte dos conceitos de economia colaborativa

    Aumento do compromisso social

    Com um compromisso social assumido, a economia solidária (ou colaborativa) se mostra uma composição sólida e focada em resultados que se tangibiliza em curto, médio e longo prazo.

    Afinal, são os fatores que já mencionamos nos tópicos anteriores que permitem essa mudança de paradigma: alcançar novos públicos, mais pessoas e envolvê-las nos resultados. Torna-se um objetivo em comum e do qual os esforços coletivos vão apresentar benefícios para toda a comunidade.

    Redução de custos

    Há, também, uma expectativa de construção de soluções que demandem menos custos, prejuízos e desperdícios. Assim, a economia colaborativa demonstra que é possível, sim, alcançar mais com menos uso de recursos.

    Exemplos populares de economia colaborativa

    Como falamos aqui, a tecnologia tem desempenhado um papel significativo na expansão da economia colaborativa. Afinal de contas, são formas de tornar a composição de soluções mais acessível, flexível, abrangente e diferenciada.

    Para que fique um pouco mais claro o que estamos falando aqui, confira alguns exemplos de empresas que se apegam à noção de economia colaborativa.

    Exemplos populares de economia colaborativa

    Uber

    Esse é um dos principais exemplos de economia colaborativa, hoje em dia. A Uber chegou como uma plataforma revolucionária que conectava motoristas e passageiros nas cidades. E isso tudo com uma maneira simplificada e eficiente de utilização.

    Vale destacar que, mesmo com tantas mudanças ao longo dos anos, a Uber ainda tem um espaço cativo na economia do país. Inclusive, o Brasil permanece como um dos principais mercados da plataforma.

    Enjoei

    Outra plataforma digital de economia compartilhada é a Enjoei. O site basicamente tem os moldes de atuação de um brechó virtual em que as pessoas podem cadastrar as peças das quais não têm mais interesse em mantê-las.

    Com isso, outros usuários podem navegar pelo site e demonstrar interesse naquela peça cadastrada por outra pessoa. Assim, perpetua-se alguns conceitos da economia colaborativa.

    E é interessante observar o quanto o site cresceu. Hoje, é possível encontrar diversos tipos de produtos, como:

    • roupas;
    • calçados;
    • acessórios de casa;
    • dispositivos eletrônicos.

    Airbnb

    Outro bom exemplo, e que já mencionamos ao longo deste artigo, é o Airbnb. Tratou-se de outra inovação de impacto na economia colaborativa com o auxílio das ferramentas digitais.

    Afinal, inicialmente, a ideia era fazer com que qualquer pessoa pudesse cadastrar o seu imóvel (ou apenas um quarto) para possíveis hóspedes. Isso trouxe inúmeras formas de transformar a hospedagem de modo global.

    O que afetou, consequentemente, muitas outras camadas de serviços de hospedagem, turismo e da economia colaborativa também.

    Como aderir à economia colaborativa?

    Como deve ter dado para perceber, aderir à economia colaborativa não é nada difícil. Existem, hoje, múltiplas possibilidades de fazer parte desse mercado em expansão.

    E tanto de maneira individual quanto coletiva e corporativa.

    Como aderir à economia colaborativa?

    Vale, contudo, analisar alguns fatores que tendem a fazer parte de empreitadas de sucesso na economia colaborativa. Confira, abaixo, algumas das principais que selecionamos:

    • experiência do cliente, pois os menores detalhes importam. É fundamental que a sua solução componha uma jornada simplificada, eficiente e atrativa;
    • redução e otimização de custos. Sem isso, você dificilmente consegue manter as despesas e o uso de recursos sob controle;
    • parcerias. A economia colaborativa tem tudo a ver com parcerias. Vá ao mercado, conecte-se com mais pessoas e empresas para que uma fortaleça a outra e a sociedade em geral, consequentemente.

    Cooperativismo Ailos: faça parte!

    O Ailos é um grande exemplo referencial de economia colaborativa no Brasil. Por  meio de serviços e produtos financeiros e impactantes ações de educação financeira, a nossa cooperativa une as pessoas, aproxima-as em prol de objetivos em comum e fortalece a consciência coletiva em todas as camadas da sociedade.

    E você também pode fazer parte dessa jornada em constante construção e crescimento, sabia? Saiba mais sobre o cooperativismo e a economia colaborativa por meio das nossa própria atuação dentro do país.

    Faça você também parte da economia colaborativa do Ailos!

    Conclusão

    Apresentamos, ao longo deste artigo, todo o conceito de economia colaborativa. Que, hoje em dia, nada mais é do que um conceito pautado na colaboração, no crescimento sustentável e no alinhamento tecnológico para inovar o mercado.

    Também mostramos que existem benefícios nessa prática e, inclusive, excelentes recursos e soluções que ajudaram a transformar o mercado — caso do Enjoei, do Airbnb e do Uber. Mas existem tantos outros casos, atualmente, que valem uma pesquisa mais aprofundada.

    Com isso, você pode aprender também como ingressar no mercado e, ainda, fazer parte de uma sociedade mais cooperativa. E é aí que o Ailos pode te ajudar.

    Acesse o nosso site e entenda mais sobre a nossa atuação e como impactamos, junto com a sociedade, em busca de um presente e futuro mais prósperos para todos.

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