Existem diversos tipos de investimentos financeiros. Isso você deve saber, mas é ainda mais importante aprender os diferenciais de cada um deles.
Afinal de contas, por tratar-se do seu dinheiro, é fundamental que você compreenda o que é feito com ele. Sem falar nos riscos e possibilidades de ganhos, concorda?
Então, aproveite para seguir com esta leitura. A seguir, vamos dar exemplos de investimentos e explicar tudo o que você precisa ser para iniciar sua jornada nesse meio.
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O que é um investimento financeiro?
Investimentos são produtos financeiros que ajudam a fazer uma quantia em dinheiro render. Essa, contudo, não é uma certeza porque cada tipo de investimento financeiro tem as suas particularidades.
Por exemplo: existem opções que rendem mais do que as outras. Além disso, existem investimentos mais arriscados e que, justamente pela possibilidade de gerar prejuízos, também podem render mais dinheiro.
Mas não pense nisso como uma aposta. Todo investidor que leva essa atividade a sério tem que estudar o mercado financeiro e as aplicações que eles decidem depositar o seu patrimônio.
Daí, a necessidade de aprender mais sobre cada um dos tipos de investimentos financeiros. É isso que ajuda a identificar as soluções mais alinhadas ao seu perfil, às suas necessidades e à gradativa realização dos seus objetivos.
Por falar em aplicações, já podemos adiantar que existem dois tipos principais de investimentos: os de renda fixa e os de renda variável. Adiante, vamos falar sobre cada um deles, mas já podemos apresentar um rápido resumo sobre cada um deles:
- investimentos de renda fixa são aqueles cujo retorno financeiro são conhecidos no momento da sua aplicação. Isso acontece porque eles costumam estar atrelados a índices financeiros que permitem uma previsão bastante aproximada dos ganhos ao vencimento da aplicação;
- investimentos de renda variável são aqueles em que não se pode prever os ganhos. A rentabilidade e o próprio valor da aplicação são variáveis a partir de fatores diversos.
Isso tudo deve ficar mais claro nos tópicos seguintes, quando falarmos sobre as principais aplicações dos investimentos de renda fixa e de renda variável.
Quais são os tipos de investimentos financeiros de renda fixa?
Não importa se você investe há décadas ou se começou agorinha: é importante conhecer o melhor de cada aplicação financeira para alinhá-las ao seu próprio perfil de investidor.
Nesse sentido, vale conhecer as opções de renda fixa porque elas tendem a ter mais segurança e estabilidade na projeção de ganhos. Como destacamos acima, isso acontece porque os investimentos estão atrelados a índices da economia que permitem saber, com precisão, quanto a sua aplicação vai render ao longo de todo o período.
Mas quais são os tipos de investimentos financeiros de renda fixa? A seguir, listamos os principais para você conhecer.
Poupança
A poupança ainda é uma das aplicações financeiras mais populares do país. Em parte, porque é um produto financeiro acessível, prático e sempre à mão (é fácil sacar o dinheiro aplicado).
Ainda assim, a poupança é um dos investimentos com menor rendimento. Ou seja: o retorno financeiro mensal é inferior aos outros tipos de investimentos financeiros. Mas, para muitas pessoas, ainda é uma excelente maneira de começar a investir e sentir o mercado financeiro.
Tesouro Direto
O Tesouro Direto foi criado pelo Tesouro Nacional com a intenção de oferecer acesso aos títulos públicos. Na prática, significa que os investidores estão emprestando dinheiro ao governo para, em seguida, receber os juros desse crédito concedido.
Aqui, vale aprofundar-se nos juros que cada aplicação do Tesouro Direto tem a oferecer porque eles estão atrelados a diferentes indicadores da economia, como:
- inflação (IPCA);
- juros (Selic).
CDB
Já o CDB — sigla para Certificado de Depósito Bancário — é também um título de dívida. Mas em vez de ser usado pelo governo para quitar suas dívidas públicas, o CDB é uma espécie de empréstimo que o investidor faz para as instituições bancárias.
Mudam as instituições, portanto, mas a noção de adquirir um título é basicamente a mesma. E, aí, vale considerar os juros, os vencimentos (tempo que você deve manter aplicação para resgatar os rendimentos integralmente) e também a liquidez, que é o tempo que leva para resgatar o dinheiro aplicado e tê-lo de volta em sua conta bancária.
LCI
LCI é o termo usado para se referir às Letras de Crédito Imobiliário. Ou seja: títulos que são usados por empresas do segmento para aplicarem em investimentos imobiliários.
Com isso, o investidor também recebe juros da aplicação, que vale pelo prazo total de vencimento de cada título.
LCA
No caso da LCA, os títulos se referem à Letra de Crédito do Agronegócio. O que isso significa: o investimento é idealizado para que empresas do agronegócio utilizem o crédito para investir em melhorias para esse setor, especificamente.
CRA
CRAs — ou Certificados de Recebíveis do Agronegócio — são similares à LCA. A diferença, aqui, é que a emissão dos títulos é realizada para companhias securitizadoras e não para as empresas do agronegócio.
Com isso, mudam as instituições para as quais o seu investimento é direcionado. O que serve para avaliar com mais precisão qual é o setor que você tem mais familiaridade e interesse de investir.
CRI
E assim como o CRA e a LCA estão ligados ao agronegócio, a LCI e o CRI têm a ver com o mercado imobiliário. Assim, a sigla remete aos Certificados de Recebíveis Imobiliários, e que também são emitidos por companhias securitizadoras
Debêntures
Os debêntures são também títulos de dívidas. A diferença, aqui, é que elas são de médio e longo prazos e têm como objetivo o financiamento de projetos de empresas. Por exemplo:
- expandir a empresa;
- aumentar capital;
- reestruturar dívidas;
- realizar fusões.
Entre outras finalidades. E isso tende a ser mais vantajoso, para as organizações, do que arcar com os juros de empréstimos convencionais das instituições financeiras. Assim, o seu investimento se torna um atrativo para organizações e, ainda, rende um bom valor para você ao término do prazo da aplicação.
LF
Letras Financeiras (ou apenas LF) são emitidas por instituições financeiras que estão à procura de recursos para uso em longo prazo.
No entanto — e justamente por isso —, esse tipo de investimento financeiro tende a ter uma aplicação mínima de R$ 50 mil. Inclusive, não existe a possibilidade de resgatar o dinheiro antes do seu vencimento, o que torna essa modalidade ainda mais restrita.
LC
Por fim, as Letras de Câmbio. Esses títulos são emitidos por financeiras, e para os investidores, isso significa que o dinheiro investido é concedido como um empréstimo a essas organizações. E, assim, elas conseguem oferecer empréstimos a pessoas ou empresas.
Como resultado disso, o investidor (você, no caso) recebe os juros de sua aplicação, que vai render mês após mês após chegar ao vencimento dela.
Também vale reforçar isso: só é possível resgatar o valor investido no seu prazo de vencimento, e não antes. Além disso, as LCs tendem a ser acessíveis somente por meio de investimentos mais elevados — como R$ 10 mil, por exemplo.
Quais são os tipos de investimentos financeiros de renda variável?
Paralelamente, existem os investimentos de renda variável. Diferentemente das opções de renda fixa que vimos acima, essas aplicações são mais arriscadas porque o valor de cada uma delas oscila conforme uma série de fatores.
Contudo, as possibilidades de rendimentos são maiores do que acontece com boa parte dos investimentos de renda fixa.
Vamos ver, então, quais são os principais representantes desse tipo de investimento financeiro.
Ações
Imagine que o valor de uma empresa possa ser fracionado para que cada pessoa adquira uma parte desse valor. É isso que faz uma ação com as empresas de capital aberto.
Nesse caso, as organizações comercializam “frações” desse valor patrimonial, fazendo com que cada acionista se torne um sócio da organização.
Com isso, os investidores passam a ter direito sobre parte dos lucros da empresa — são os populares dividendos — que são distribuídos periodicamente.
Sem falar que, ao longo do tempo, as ações da empresa podem valorizar ou desvalorizar. E aí está o risco: o dinheiro investido vai oscilar constantemente por meio de todos os fatores que vão influenciar no valor da empresa.
Fundos de investimentos
Fundos de investimentos funcionam como uma aplicação coletiva. Ou seja: investidores aplicam a quantia desejada e cuja soma é, então, administrada por gestora financeira.
E o que isso significa? Que o total vai ser investido em diversos tipos de investimentos financeiros de acordo com a proposta da própria gestora.
Fundos imobiliários
Fundos imobiliários (também conhecidos como FIIs) são similares aos fundos de investimentos. Contudo, a aplicação do dinheiro é inteiramente dedicada ao setor imobiliário. De resto, é similar ao exemplo acima: gestoras cuidam do patrimônio de investimentos, focando em rentabilizá-lo e, assim, gerar melhores rendimentos.
Nesse ponto, os FIIs se assemelham às ações, já que as frações adquiridas por cada investidor podem valorizar (ou desvalorizar) e os resultados são compartilhados com os investidores mensalmente.
Até por isso, os FIIs são considerados grandes atrativos para gerar renda passiva.
BDRs
BDR (Brazilian Depositary Receipt) é um tipo de certificado de depósito que representa ações de empresas nas bolsas de valores de outros países. Nada mais, portanto, do que a possibilidade de investir em ações de organizações internacionais, mas por meio da Bolsa daqui do Brasil.
ETFs
Já ETF é uma sigla para o termo em inglês para Exchange Traded Fund. Essencialmente, trata-se das transações de fundos que são negociados na Bolsa de Valores.
Isso, na prática, tende a se traduzir em uma espécie de coletividade de ações, mas apoiadas em algum índice da Bolsa, como o Ibovespa
É seguro lidar com diferentes tipos de investimentos financeiros?
Todo investimento tem um grau de risco atrelado a ele. Isso significa que, tendo diferentes tipos de investimentos financeiros, cada um deles vai apresentar uma taxa variável de cuidado a se tomar.
Daí, a importância em conhecer o seu perfil de investidor e, também, ao que se destina cada uma das aplicações que você tem interesse.
É o que vai te ajudar a reduzir os imprevistos — não os riscos, que fique claro. Afinal, muitos dos produtos que citamos acima estão anexados a diferentes índices e fatores.
Muitos deles, inclusive, fogem ao nosso controle como investidores. Mas a educação financeira e o constante aprendizado do mercado financeiro permitem que você avalie os riscos e ameaças e resolva assumir (ou não) um eventual prejuízo.
Dessa maneira, também conseguimos avaliar as aplicações melhor alinhadas com o seu perfil. Por exemplo: investimentos de renda fixa costumam ser menos arriscados do que as opções de renda variável.
Se você não quer ou não pode assumir prejuízo de nenhum tipo, é melhor lidar com os produtos de renda fixa. Mas se você começou a estudar o mercado e colocou em perspectiva o que pode se desenrolar no cenário, é interessante diversificar ainda mais as suas aplicações financeiras.
Como escolher o investimento perfeito: 7 dicas Ailos
Vale já destacar: não existe um investimento perfeito. Existem, por outro lado, opções que atendem com mais eficiência as suas necessidades e os seus objetivos no mercado financeiro.
Pois não adianta, por exemplo, desejar os produtos que oferecem rendimentos diferenciados. Afinal, eles estão atrelados a riscos maiores e, consequentemente, mais possibilidade de gerar prejuízos.
Enquanto isso, os produtos mais seguros oferecem rendimentos menores, é verdade. Mas isso torna a sua trajetória mais uniforme, constante e equilibrada. Menos ameaças e mais previsão de renda, também, que vão te acompanhar ao longo dos anos.
Mas isso não significa que não existem oportunidades a serem exploradas no mercado. E, a seguir, vamos dar algumas dicas para que você consiga identificá-las dentre tantos tipos de investimentos financeiros.
Saiba qual tipo de investidor você é
Esse é o ponto-chave para todo e qualquer investidor: o seu perfil de investidor. Por meio dele, é possível identificar quais tipos de investimentos financeiros têm a ver com você.
São três perfis principais:
- conservador;
- moderado;
- arrojado.
Temos um post completo sobre o assunto e que você pode ler aqui. Assim, fica mais fácil avaliar as opções do mercado que melhor podem agregar resultados às suas estratégias.
Entenda sua situação financeira atual
Muita calma nessa hora: não invista nenhum centavo sem antes entender a sua situação financeira — imediata, em médio e longo prazo também.
Imagine, por exemplo, que você invista R$ 500 logo no começo do mês, mas lá pela segunda quinzena você percebe que esse dinheirinho vai fazer falta para fechar as contas?
O ideal, então, é saber exatamente quais são os seus custos, ao longo do mês, e saber como calcular a sua fonte de renda.
A fórmula é simples: você deve gastar menos do que recebe no mês. Mas, quando adicionamos um ou mais elementos, como os diversos tipos de investimentos financeiros, é necessário saber o que você vai fazer com o dinheiro que conseguir poupar mensalmente.
Leia também: dicas para iniciar o seu planejamento financeiro familiar
Defina suas metas
Você tem metas? Anote-as! Isso faz toda a diferença para colocar em perspectiva o quanto você precisa economizar — no total e mês a mês — e também vai permitir que você reeduque seus hábitos e a própria relação com o seu patrimônio financeiro.
Você consegue, por exemplo, economizar mais reduzindo despesas que não são essenciais. Mas lembre-se que suas metas devem ser reais.
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Não pense que você vai conseguir economizar R$ 2 mil todos os meses se já é difícil poupar R$ 200. Com objetivos possíveis de serem alcançados, você mantém a motivação em alta e consegue perceber avanços reais, mensalmente, para alcançar seus objetivos.
Estude o mercado financeiro
Importante reforçar: educação financeira é crucial para investir. Mas não apenas para isso, porque é uma disciplina elementar para levarmos uma vida mais equilibrada.
Explore os conceitos básicos disso e, em seguida, leve-os para o mundo dos investimentos. É um exercício constante e que demanda disciplina, atenção, foco e cuidado nas decisões.
Mas, acima de tudo, necessita de conhecimento. E isso você pode adquirir por meio de cursos, opiniões de especialistas e identificando as oportunidades e carências dentro das suas próprias estratégias.
Saiba mais: aprenda como investir com pouco dinheiro
Sem falar que isso é crucial para as suas decisões. Por que, afinal, escolher entre um investimento e outro? Por que direcionar seus recursos em CDB, por exemplo, e não em CRIs e CRAs?
Quais investimentos diversificar? E quais deles não fazem nenhum sentido para o seu perfil?
Estude, aprenda, questione, teste e reveja seus conceitos constantemente.
Abra sua conta em uma instituição de credibilidade
O trabalho de parceiros pode te ajudar a ter menos atritos e obstáculos na sua jornada em investimentos. E o primeiro passo para isso consiste em encontrar uma instituição de credibilidade no mercado.
O Ailos é uma dessas empresas. E o principal motivo para isso é que nós entendemos exatamente o seu perfil, permitindo que desenhássemos soluções específicas para os seus objetivos e necessidades.
Determine o valor de sua rotina de investimentos
Lembra-se que mencionamos, anteriormente, sobre saber quanto você pode poupar mês a mês? Pois é exatamente o que deve ser feito aqui.
Assim que tiver calculado o seu momento financeiro, saber precisar a proporção de renda e despesas (fixas e variáveis) e identificar as suas metas, é hora de determinar o valor de sua rotina de investimentos.
Com isso, você consegue trilhar um percurso mais seguro, eficiente e capaz de levar você até os seus objetivos — independentemente de serem de curto, médio ou longo prazos.
Diversifique sua carteira
Não invista em um só tipo de investimento financeiro. E sabe por quê?
Quando você investe em um só produto, o que acontece caso o rendimento seja abaixo do esperado? Você recebe menos dinheiro.
E quando o investimento em si vai de mal a pior, no caso de um produto de renda variável? Você vai acumular prejuízos.
Ao diversificar a sua carteira de investimentos, a distribuição de renda ajuda a valorizar o seu patrimônio, fortalecê-lo contra algum prejuízo que produtos podem trazer eventualmente e, ainda, aprender sobre quais aplicações são as ideais dentro do seu perfil de investidor.
Conheça os melhores tipos de investimentos financeiros Ailos!
Com base em tudo o que falamos, até aqui, a respeito dos melhores tipos de investimentos financeiros, é hora de apresentá-los com base em tudo o que o Ailos pode te oferecer!
E somos especialistas nisso, tendo soluções que apresentam uma média de rentabilidades acima da média do mercado. E, isso tudo, com o máximo de segurança, transparência e confiabilidade que você procura em uma instituição financeira.
E o que podemos agregar à sua jornada nos investimentos financeiros? Confira, a seguir, algumas soluções que fazem parte do nosso portfólio:
- aplicações financeiras pós-fixada e pré-fixada (CDI e IPCA);
- poupança;
- aplicação programada.
- cota capital com base nos resultados da cooperativa Ailos.
Entre outras possibilidades de investir e construir um patrimônio financeiro continuamente sólido e mais valioso.
Quer saber por onde começar? Conheça os investimentos financeiros do Ailos!
Conclusão
Entender quais são os variados tipos de investimentos financeiros permite que você aprenda quais deles têm tudo a ver com o seu perfil.
Consequentemente, é o que contribui com o alcance dos seus objetivos e, também, em minimizar riscos e ameaças ao seu patrimônio.
Com as dicas deste post, você pode dar os primeiros passos nessa direção. Mas conte conosco para tirar todas as suas dúvidas e contribuir — direta e indiretamente — na construção do seu perfil de investidor, seja com educação financeira ou com a oferta de algumas das melhores aplicações do mercado!