O que é cooperativa de crédito e qual a vantagem dela? Conheça os princípios desse formato e as diferenças para o banco!

Como escolher uma cooperativa de crédito
Receba conteúdos exclusivos
Compartilhar post:

Partindo do conceito da palavra, de forma direta e objetiva, o cooperativismo pode ser definido como uma forma de ajudar o outro e ser ajudado. As pessoas que buscam cooperar entre si estão procurando alcançar um resultado coletivo.

Quando se pensa no mercado financeiro, é comum acreditar que esse tipo de postura não seja viável de acontecer, afinal, muitas pessoas só conhecem a forma como os bancos tradicionais funcionam, no qual o lucro é o principal foco. 

No entanto, há muitas outras maneiras de realizar objetivos financeiros para além desse formato mais conhecido. Um dos exemplos disso é a cooperativa de crédito. 

Provavelmente, se você está aqui, é porque já ouviu falar desse termo mas não entende bem como ele funciona na prática. E se você tem interesse em entender o que é uma cooperativa de crédito, está no artigo perfeito.

Criamos um guia completo para te explicar o que é cooperativa de crédito e você entender esse assunto de uma vez por todas. A seguir, vamos responder algumas perguntas como:

  • Como funciona a cooperativa de crédito?
  • Qual a diferença entre banco e cooperativa?
  • Quais os princípios que regem as cooperativas? 
  • Por que investir em uma cooperativa de crédito?
  • Como escolher uma cooperativa? 

Para saber essas e outras respostas, siga acompanhando o nosso conteúdo e boa leitura!

Conheça Ailos: a valorização de uma economia colaborativa com a essência de quem faz diferente!

O que é cooperativa de crédito? 

Afinal,  o que é cooperativa de crédito? Uma cooperativa de crédito nada mais é do que uma instituição financeira que tem como principal objetivo oferecer serviços financeiros de melhor qualidade exclusivamente aos seus associados. 

Ou seja, o foco da cooperativa é o cooperado, isto é, os membros que participam dela. Para entrar em uma cooperativa, o interessado adquire cotas delas, que representam uma porcentagem dela. E quem vai definir os rumos do negócio são os próprios cooperativados

Diante disso, ao mesmo tempo que os cooperados são usuários e podem usufruir dos serviços prestados pela empresa, eles também são donos dela, pois participam das decisões dentro de assembléias. 

Todos os associados possuem o mesmo direito de votar, não importa qual for a cota de participação no capital social da cooperativa. Como se baseia no cooperativismo, essa instituição tem um foco maior nos interesses comuns.

O principal objetivo de uma cooperativa de crédito é unir pessoas físicas e jurídicas de modo voluntário que procuram ter uma administração eficaz do seu dinheiro, mas com um atendimento personalizado para as suas necessidades.

Como funciona uma cooperativa de crédito?

como-funciona-cooperativa-de-credito

As operações oferecidas pela cooperativa de crédito variam de acordo com cada empresa, mas podem ir desde as mais básicas, como pagamentos de contas por aplicativo, até atividades como empréstimos, financiamentos e aplicações. 

Assim como as demais instituições financeiras e diferente de outros segmentos do cooperativismo, as cooperativas de crédito também precisam ser autorizadas e supervisionadas pelo Banco Central.

Um dos principais pontos a se destacar em relação a uma cooperativa de crédito é que o resultado positivo da cooperativa, que leva o nome de sobra, sempre é repartido entre os cooperados proporcionalmente às operações realizadas por cada um deles.

O funcionamento dela está completamente pautado na Lei Nº 5.764/71, que define a Política Nacional de Cooperativismo, assim como em decisões posteriores, como a Resolução Nº 3.859, do Banco Central, referente às normas do cooperativismo de crédito.

Como surgiram as cooperativas de crédito? 

A cooperativa de crédito é apenas um dos tipos de cooperativas que existem. E para entender melhor o que é uma cooperativa de crédito, é preciso também entender também a origem desse tipo de iniciativa. 

O primeiro registro material que se tem do cooperativismo foi na Inglaterra, na cidade de Rochdale, em 1844. Quando falamos de cooperativismo de crédito, no entanto, o surgimento se deu em 1849, na Alemanha.

A ideia era tornar essa instituição uma alternativa em relação aos juros abusivos cobrados pelos bancos comerciais da época.  Algumas décadas depois, então, esse modelo cooperativista chegou ao Brasil.

Foi em 1889, no Estado de Minas Gerais, através da Sociedade Cooperativa Econômica dos Funcionários Públicos de Ouro Preto, que esse modelo começou no País.

Apesar desse marco, a primeira cooperativa de crédito criada originalmente no País foi em  1902, fundada pelo padre jesuíta Theodor Amistad, em Nova Petrópolis (RS). Ela aplicava-se, sobretudo, em pequenas comunidades rurais ou pequenas vilas da região. 

Desde então, as cooperativas foram se multiplicando por todo o país nas décadas seguintes, principalmente com o apoio da legislação. 

Apesar de algumas dificuldades no caminho, a Constituição Federal de 1988 incluiu as Cooperativas de Crédito no Sistema Financeiro Nacional, o que deu um grande horizonte ao futuro desse formato de cooperativismo.

Quais os níveis das cooperativas de crédito? 

Para entender o que é cooperativa de crédito e como ela funciona, é importante compreender também como ela é categorizada.

Em primeiro lugar, vale ressaltar que um importante órgão é o Sistema Nacional de Crédito Cooperativo, que tem como sigla SNCC, sendo composto por diversas cooperativas de crédito.

O objetivo desse sistema, instituído pela Lei Complementar nº 130/2009, é ampliar a segurança do cooperativismo de crédito, visto que o objetivo é garantir o tratamento diferenciado aos envolvidos.

O SNCC, por sua vez, pode ser dividido em diversos níveis. De acordo com a atuação das cooperativas de crédito, elas são enquadradas em certas classificações, como uma forma de descentralizar a abordagem e ter os melhores resultados. 

A seguir, vamos falar sobre os três tipos de níveis que existem: singulares, centrais e confederações.

Singulares

As cooperativas singulares são aquelas que ficam no primeiro nível. Elas podem ser consideradas a base do sistema e são as mais frequentes. Estão sempre associadas a uma central e têm atuação voltada para a prestação de serviços aos cooperados. 

Como segue regras bastante específicas e oferecem condições únicas, precisam de autorização para funcionar. Dentro deste nível, ainda, existem três tipos de categorizações. Vamos falar sobre cada um deles.

Capital e empréstimo

A categoria de capital e empréstimo só pode fazer uso do capital que foi integralizado pelos cooperados. 

Isso significa dizer que as ações são de carácter mais simplista e, por exemplo, não é possível obter depósitos. As transações também precisam ser feitas em moeda nacional.

Clássica

O segundo tipo de categoria é a clássica. Nesse formato é possível realizar mais operações, uma vez que elas não se limitam à integralização de capital. 

Apesar disso, essa modalidade também não permite operar no mercado futuro nem no câmbio, pois todas as transações também precisam ser feitas em real.

Plenas

O último tipo de cooperativa singular é a plena. Ela é considerada o mais alto nível dentre as singulares, pois permite a execução de todas as atividades, de acordo com as necessidades dos cooperados.

Devido a isso, portanto,  as operações podem ser feitas tanto em câmbio nacional como internacional, o que garante uma maior versatilidade.

Centrais

Seguindo com os níveis do SNCC, vamos falar agora sobre as cooperativas centrais, que estão no segundo nível. Para serem consideradas centrais, elas precisam reunir, ao menos, 3 singulares. 

Vale ressaltar também que toda cooperativa de primeiro grau tem que estar associada a uma de segundo nível. Esse tipo de cooperativa de nível 2, contudo, não precisa ter a ver, diretamente, com a prestação de serviços para cooperados. 

O objetivo delas é organizar as propostas para garantir o melhor uso por parte dos integrantes. Isso significa dizer que elas são indispensáveis para o cooperativismo de crédito.

Confederações 

O terceiro nível de cooperativas são as confederações. Se classificam no mais alto nível pois são “agregadoras” de várias outras instituições cooperativistas. 

Elas funcionam como uma maneira de “reunir” as centrais e disponibilizar a melhor operação. Contudo, as centrais não são obrigadas a integrar uma confederação.

O diferencial de uma confederação é que ela oferece uma estrutura completa que sustenta o sistema de forma ampla e consolidada, essencial para se ter bons resultados para todos os cooperados.

Qual a diferença entre bancos e cooperativas? 

entenda-como-funciona-cooperativa-de-credito

Agora que você entendeu o que é cooperativa de crédito e como as cooperativas se organizam, é importante esclarecer quais são as principais diferenças entre elas e os bancos. 

Para facilitar a compreensão e a comparação entre esses dois formatos, resolvemos fazer uma tabela comparando os serviços entre elas. Veja ela a seguir.

CaracterísticasCooperativa de créditoBanco
SociedadeSe configuram como uma sociedade de pessoasSe configuram como uma sociedade de capital
Poder de decisãoO voto tem o mesmo peso para todos os cooperadosEle se dá de modo proporcional ao número de ações
DeliberaçõesElas são sempre partilhadas entre todosElas são sempre concentradas
AdministraçãoQuem administra é do meio cooperativoFeita por uma terceira pessoa do mercado
Taxas e rendimentosValores mais atrativosValores menos atrativos
UsuárioÉ visto como donoÉ visto apenas como cliente
TratamentoEle é feito de forma igual para todosPode ser feito de maneira diferenciada
LocalizaçãoNão tem restrição, com força em comunidades mais remotasPriorizam os grandes centros urbanos
LucroNão tem foco na mercanciaTem propósito mercantilista
RemuneraçãoO preço das operações visa a cobertura de custosNão há parâmetro para o valor das operações
AtendimentoPersonalizado e individualEm massa e auto serviço
ComunidadeSe comprometem com esse públicoNão tem vínculo com elae e com o público
ResultadosAs sobras são distribuídas entre todos de forma proporcional aos usosEle fica na mão de poucos donos e nada é dividido com os clientes

Em resumo, enquanto o foco do banco é nas transações comerciais e no retorno que isso pode oferecer, o foco da cooperativa é o bem comum de todos os cooperados que fazem parte da instituição.

As cooperativas de crédito são cobertas pelo FGC? 

Os fundos garantidores funcionam como uma rede de proteção aos sistemas financeiros, servindo como espécie de garantia externa para os processos de concessão de crédito que muitas pessoas procuram ao investir o seu dinheiro a longo prazo.

.

O FGC (Fundo Garantidor de Créditos) é muito conhecido por oferecer uma maior garantia e segurança a determinados tipos de investimentos de renda fixa para os bancos. No entanto, no caso das cooperativas, isso acontece de uma forma diferente.

Quem é responsável por esse serviço, na verdade, é o Fundo Garantidor do Cooperativismo de Crédito (FGCoop). É ele que vai fazer os investimentos nos produtos das cooperativas de crédito mais seguros para aplicar o dinheiro.

 O FGCoop surgiu em 2013 como uma forma de tornar o Sistema Nacional de Crédito Cooperativo (SNCC) maior e mais estável. 

A ideia é tornar iguais as condições de competitividade das cooperativas com os bancos comerciais. Dessa forma, ele protege depositantes e investidores das instituições associadas que fazem depósitos até R$ 250 mil.

Em resumo: caso aconteça uma intervenção ou um regime de liquidação extrajudicial de uma instituição de cooperativismo, o FGCoop autoriza os clientes a recuperarem créditos investidos na cooperativa de acordo com os valores previamente estabelecidos.

Quais os princípios que regem as cooperativas? 

o-que-e-cooperativa-de-credito.

Apesar de já saber que a cooperativa de crédito tem muito a ver com o cooperativismo, é importante falar mais sobre esse conceito e, claro, ressaltar que ele não é o único princípio em que ela está pautada. 

Entre os principais princípios que regem uma cooperativa de crédito, podemos citar:

  • Adesão voluntária e livre;
  • Gestão democrática;
  • Participação econômica; 
  • Autonomia e Independência; 
  • Educação, formação e informação; 
  • Intercooperação;
  • Interesse pela comunidade.

A seguir, vamos falar mais sobre como cada um deles funciona dentro desse formato. 

Adesão voluntária e livre

O primeiro princípio de uma cooperativa de crédito é que ela sempre será um formato de adesão completamente livre e voluntário. São instituições abertas a todas as pessoas aptas e jamais podem compelir alguém a ingressar ou a permanecer na sociedade.

Em outras palavras, toda e qualquer pessoa que queira e esteja autorizada a participar da cooperativa está apta a se tornar um cooperado. Não há nenhum tipo de distinção de gênero, estrato social, etnia, religião ou ideologia política.

Gestão democrática

Em segundo lugar, uma cooperativa de crédito está completamente pautada na democracia de gestão. Como são organizações democráticas, são controladas pelos seus membros, os quais participam de forma ativa das tomadas de decisões. 

As pessoas que são eleitas como representantes dos demais membros, portanto, têm completa responsabilidade em relação aos demais. 

Nesse processo democrático, no caso das cooperativas de primeiro grau, os membros têm igual direito de voto. Já nas cooperativas de grau superior, embora funcionem diferentemente, são também organizadas de forma democrática.

Participação econômica

Outro princípio de uma cooperativa de crédito é em relação à participação econômica. O controle do capital também é democrático. 

Dessa forma, parte do montante serve para o uso comum da cooperativa e seu desenvolvimento, servindo para pagar as despesas operacionais. 

Além disso, os membros podem receber, caso exista cenário econômico para isso, uma remuneração sobre o capital integralizado. Ou seja, o restante disponível, que é chamado de sobras, é dividido entre os associados ao fim de cada ano.

Autonomia e independência

A autonomia e a independência também são princípios muito importantes para as cooperativas de crédito. Como já falamos antes, as cooperativas são organizações autônomas, de ajuda mútua, controladas pelos seus membros.

Devido a isso, então, caso entrem em acordo operacional com outras entidades, até mesmo governamentais, ou recebam capital de origem externa, a instituição sempre deverá preservar o controle democrático dos sócios e manter sua autonomia.

Educação, formação e informação

O princípio da educação formação e informação das cooperativas está relacionado ao fato dela ser responsável por promover o conhecimento e crescimento pessoal e profissional tanto dos seus membros, como dos seus representantes eleitos e dos seus trabalhadores.

O objetivo é que, então, eles possam contribuir, de modo eficaz, para o desenvolvimento das suas cooperativas, através de palestras e cursos, por exemplo.

Essas instituições informam o público em geral, sobretudo jovens e os líderes de opinião, quanto à natureza e a todas as vantagens da cooperação.

Intercooperação

Um dos grandes propósitos das cooperativas de créditos é a união. Por isso, mesmo que um grupo de associados defenda seus interesses locais, o fortalecimento desse modelo de negócio envolve o coletivo, como estruturas regionais, nacionais e até internacionais.

Em suma, as cooperativas servem de forma mais eficaz aos seus membros e dão mais força ao movimento cooperativo à medida que trabalham juntas, por meio dos seus vários níveis, como é o caso das centrais e das confederações.

Interesse pela comunidade

O último princípio em destaque sobre as cooperativas de crédito diz respeito ao interesse pela comunidade. Por meio de políticas aprovadas pelos cooperados, essas instituições trabalham para o desenvolvimento sustentado das suas comunidades.

Logo, essas organizações também assumem um papel de responsabilidade social em relação aos locais em que essas comunidades estão inseridas. Assim, se pensa na geração de emprego e na qualificação das pessoas relacionadas, por exemplo.

Quais os valores de uma cooperativa de crédito? 

fundamentos-da-cooperativa-de-credito.

Além dos princípios que já falamos, as cooperativas de crédito também propagam e cultuam valores sólidos extremamente importantes.Entre eles estão, portanto:

  • Ajuda mútua; 
  • Democracia; 
  • Igualdade;
  • Equidade; 
  • Solidariedade;
  • Transparência; 
  • Responsabilidade Social. 

Porque escolher uma cooperativa de crédito? 

Além da participação ativa dos cooperados, existem outras vantagens de optar por esse modelo. A seguir, falaremos sobre 3 delas.

Atendimento diferenciado

Como já falamos antes, ao comparar com os bancos, que têm um atendimento em massa, destacamos o fato da cooperativa prezar por atendimento personalizado que, por sua vez, é mais humanizado.

Por isso, uma das grandes vantagens que chama atenção é o tratamento que os cooperados recebem. As cooperativas de crédito são conhecidas e frequentemente elogiadas pelo bom atendimento ao público.

Nesse formato, o cooperado não é um cliente, mas dono da cooperativa. Ele faz negócios em uma instituição que vai dar retorno e que, principalmente, se preocupa com ele. 

Juros reduzidos

O segundo benefício em relação às cooperativas de crédito é que elas apresentam taxas de juros bem menores em relação aos bancos tradicionais. Essas empresas oferecem linhas de crédito com taxas de juros mais baixas.

Em outros casos, as cooperativas não cobram tarifas por seus serviços e, caso façam isso, cobrem valores menores em relação ao dos bancos. Esse diferencial se dá justamente pela natureza desse formato: o cooperativismo.

Rendimentos mais altos

principios-das-cooperativas

Além de juros mais baixos, a cooperativa de crédito também pode se destacar por oferecer rendimentos superiores aos de mercado. Isso acontece pois caso o associado tenha uma reserva financeira disponível, poderá aplicá-la sob a forma de depósito a prazo.

Além disso, diferentemente da obrigação de recolher os depósitos compulsórios como é o caso dos bancos,  a cooperativa oferece isenção tributária, o que permite uma maior taxa de retorno aos cooperados. 

Como escolher uma cooperativa de crédito? 

rendimentos-mais-altos-cooperativa

E se é tão vantajoso entrar em uma cooperativa de crédito, você pode estar se perguntando: como eu faço para escolher uma? A seguir, vamos falar sobre os principais critérios para se considerar na hora de escolher uma.

Conheça os serviços da cooperativa 

O primeiro passo para escolher uma opção de cooperativa é saber quais são os serviços que ela oferece. Cooperativas podem oferecer diferentes operações, como financiamento, empréstimo, conta corrente cooperativa e aplicações financeiras. 

Investigue quais são disponíveis na cooperativa que você está interessado e procure também saber quais são as taxas e as contrapartidas desses produtos. 

Leia o estatuto 

O segundo passo é ler o estatuto da cooperativa. O Estatuto Social nada mais é do que o documento que rege o funcionamento dessas empresas. 

Nele estão estabelecidos os objetivos, direitos e valores da organização. É muito importante lê-lo com atenção e ter certeza se aquilo faz sentido para você.. 

Analise a segurança e a confiabilidade 

Certificar-se que a cooperativa de crédito é segura também é muito importante. Confira se a empresa é monitorada pelo Banco Central e investigue também, junto ao órgão, se existe alguma irregularidade ou reclamação sobre ela.

 Para se certificar ainda mais, você pode falar com outras pessoas que fazem ou já fizeram parte da cooperativa para saber como ela funciona na prática.

Entenda quais requisitos para participar 

Em último lugar, você precisa ter certeza que está dentro de todos os requisitos para participar dessa cooperativa escolhida. Todas as pessoas são livres para aderir a uma associação desse tipo, desde que esteja alinhada à instituição.

Se você sabe que se encaixa no perfil e é a opção mais certa para você, é hora de reunir a documentação solicitada pela própria empresa e procurar um posto de atendimento.

Conheça Ailos, a união de 13 cooperativas 

Entre as diversas opções dessas instituições, uma de maior referência no Sul do Brasil é o Ailos, um sistema que conta com 13 cooperativas filiadas, mais de 265 postos de atendimento e mais de 1 milhão de cooperados.

Somos uma cooperativa de 2º grau que tem trazido desenvolvimento e melhora de qualidade de vida dos cooperados e da comunidade.

Descubra o Cooperativismo e comece a transformar o mundo!

Perguntas frequentes sobre o que é uma cooperativa de crédito

O que é uma cooperativa de crédito?

Uma cooperativa de crédito nada mais é do que uma associação de pessoas sem fins lucrativos que tem como maior propósito oferecer uma melhor administração dos recursos financeiros dos cooperados.

Qual a melhor cooperativa de crédito? 

Uma das melhores cooperativas de crédito do Brasil é a Ailos, que atua na região Sul do Brasil, abrangendo estados como Rio Grande do Sul, Paraná e Santa Catarina.

Quais benefícios de uma cooperativa de crédito? 

Entre os principais benefícios de uma cooperativa de crédito, podemos citar o atendimento humanizado, participação ativa dos cooperados, rendimentos mais altos e taxas de juros mais baixas. Diferentemente do banco, o foco aqui é no interesse coletivo da associação.

Conclusão

Entender o que é cooperativa de crédito é o primeiro passo para compreender como ela pode ser uma excelente alternativa aos bancos tradicionais. O foco dessa instituição está nas pessoas associadas, por isso, não coloca o lucro acima delas.

Como vimos, entre os principais princípios que regem essa modalidade estão a gestão democrática, a autonomia, a participação econômica, a intercooperação e o fomento ao conhecimento da rede. 

Para escolher uma boa cooperativa, é importante conhecer a história por trás dela, entender os serviços que ela oferece e ter certeza que os valores dela estão alinhados com os seus!

1 comentário em “O que é cooperativa de crédito e qual a vantagem dela? Conheça os princípios desse formato e as diferenças para o banco!”

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Rolar para cima
Pular para o conteúdo