Você está procurando uma maneira segura de investir seu dinheiro ganho com muito esforço? Um Fundo de Renda Fixa pode ser uma excelente opção para investidores que buscam baixo risco e retornos estáveis em seus investimentos.
Esses fundos variam dos investimentos no mercado de ações, pois são muito menos voláteis e tipicamente produzem resultados mais consistentes ao longo do tempo.
Entender o que são fundos de renda fixa e como eles funcionam, é fundamental para tomar decisões inteligentes de investimento.
Neste conteúdo, vamos falar sobre os fundamentos do investimento em renda fixa, diferentes tipos de produtos e dicas para ajudá-lo a começar na direção certa com sua estratégia de investimento. Boa leitura!
O que são Fundos de Investimentos de Renda Fixa?
Fundos de renda fixa são carteiras de ativos de renda fixa, como títulos públicos, CBD, LCI/LCA e debêntures. Geralmente, pelo menos 80% dessas cestas de produtos são de renda fixa, e os 20% restantes podem ser derivativos.
O controle é exercido pelo gestor, que pode inserir e retirar aplicações dessa carteira. O objetivo é obter o máximo retorno com o mínimo de risco. Os derivativos são usados principalmente para alavancagem.
Ou seja, aumentando sua lucratividade em períodos de baixa renda fixa. Como resultado, os administradores podem manter o desempenho do portfólio sem alterações frequentes nos principais produtos.
Quais são exemplos de investimentos em renda fixa?
Tesouro Direto e CDB são os investimentos de maior destaque nessa categoria. Agora que você já sabe o que é um fundo de renda fixa, chegou a hora de conhecer as aplicações disponíveis no mercado. Veja a seguir!
Saiba mais: IR renda fixa: saiba como declarar seus investimentos!
Poupança
Ativo muito popular no Brasil, mas que não é mais recomendado há anos, devido ao seu desempenho muito baixo.
Além disso, esse produto perdeu espaço para outros investimentos de renda fixa bem mais interessantes. O grande “matador” da Poupança é um ativo mais seguro: o Tesouro Selic.
Emitido pelo próprio governo, pode ser resgatado no mesmo dia. Portanto, se o seu gerente de banco o aconselhar a investir em poupança (ou qualquer outro produto financeiro do banco), não siga esse conselho.
CDB
CDB (Certificado de Depósito Bancário) é um título de renda fixa emitido por um banco. Os rendimentos dos CDBs com liquidez diária são tipicamente atrelados aos CDIs.
Por isso, esse é um dos investimentos mais conhecidos da categoria. Mas eles também têm opções de pagamento fixo e misto.
Normalmente, os CDBs emitidos por bancos menores oferecem rendimentos mais atrativos. Os retornos são geralmente maiores quando o período de registro do investimento é maior.
Uma das maiores vantagens do CDB é a segurança contra o risco de crédito, pois é segurado pelo FGC até R$250.000.
Debêntures
Tratam-se de títulos de renda fixa emitidos por empresas. Normalmente, eles são fornecidos para saldar dívidas ou financiar projetos.
Ao mesmo tempo, oferecem maior risco porque não há garantia do FGC. Portanto, se a empresa falir, você perderá o valor investido.
As classificações de risco de crédito (ratings) são importantes para medir a qualidade do emissor e orientar as taxas de juros.
Existem também títulos de incentivo. Por serem emitidos por empresas ligadas a setores estratégicos, o governo concede isenções fiscais, como o Imposto de Renda (IR).
Tesouro Direto
Outro fundo de renda fixa bastante popular é o Tesouro Direto, emitido pelo governo — conforme citamos acima.
Basicamente, os recursos são usados para o desenvolvimento em áreas como saúde, infraestrutura e educação. O Tesouro Direto oferece três tipos de títulos:
- Atrelados à inflação: Tesouro IPCA+ e Tesouro IPCA+ com Juros Semestrais;
- Prefixados: Tesouro Prefixado e Tesouro Prefixado com Juros Semestrais;
- Indexado à taxa Selic: Tesouro Selic.
O melhor título para iniciantes é o Tesouro Selic. Seu rendimento é exatamente o mesmo da taxa básica da economia, com baixa volatilidade. Além disso, você pode resgatar a qualquer momento, perfeito para reservas urgentes.
Portanto, esse investimento pode ser adaptado a objetivos de curto, médio e longo prazo, como aposentadoria, troca de smartphone ou compra de carro.
LCI/LCA
LCI (Carta de Crédito Imobiliário) e LCA (Carta de Crédito Empreendimento Agrícola) são investimentos de renda fixa semelhantes ao CDB.
Porém, possuem a grande vantagem de serem isentos de impostos, como o Imposto de Renda (IR). Assim, a renda vai direto para o seu bolso.
Como tal, as suas taxas de imposto são geralmente mais baixas, sendo importante comparar as taxas de imposto para a sua equivalência ao pagamento de imposto sobre o rendimento.
Além disso, se você deseja investir em imóveis ou agronegócios, LCI e LCA podem ser excelentes escolhas.
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Letra de Câmbio
A LC funciona com os mesmos princípios do CBD. No entanto, é emitido por instituições financeiras menores chamadas “financeiras”.
Como resultado, a taxa de retorno desse investimento é geralmente maior do que outros investimentos de renda fixa.
Apesar do alto risco, a carta de crédito é garantida pelo FGC até R$250 mil. De qualquer forma, é interessante priorizar títulos emitidos por instituições com ratings mais elevados.
CRI/CRA
Esses investimentos ainda são relativamente desconhecidos entre os investidores de renda fixa. CRI (Certificado de Recebíveis Imobiliários) e CRA (Certificado de Recebíveis do Agronegócio) são emitidos por sociedades securitizadoras.
Ao contrário dos LCIs e LCAs emitidos por bancos, esses títulos carregam riscos associados à captação de recursos da empresa e podem ter segurança física (como imóveis e terrenos).
No entanto, eles também têm a grande vantagem de serem isentos de impostos, como o Imposto de Renda (IR).
Os rendimentos costumam ser altos porque os investimentos têm perfis de risco ousados. Sem contar que não tem cobertura do FGC. Por isso, investir em CRI/CRA emitidos por instituições credenciadas é fundamental.
Quais são as vantagens de investir em Renda Fixa?
Investir em fundos de renda fixa de alto rendimento pode trazer muitos benefícios. É por isso que precisamos discutir as vantagens mais proeminentes que eles oferecem. Continue lendo para aprender mais!
Previsibilidade
Os retornos dos investimentos de renda fixa são constantes e recorrentes no vencimento, tornando-os ideais para quem deseja construir ativos ou viver de sua renda. Também é possível encontrar ativos que pagam mais de 100% do CDI.
Facilidade de acesso
Investir em um fundo de renda fixa é muito simples, pois a negociação é totalmente online, ou seja, você pode investir sem sair de casa.
Além disso, não há necessidade de monitorar os investimentos diariamente. Basta comprar e aguardar o vencimento ou data de pagamento recorrente (cupom e amortização).
Risco reduzido
A maioria dos investimentos de renda fixa é tão segura quanto a poupança, se não mais segura.
Afinal, alguns deles são garantidos pelo FGC (Fundo Garantidor de Crédito) em valores de até R$250 mil por emissor e R$1 milhão por investidor. Portanto, se o emissor quebrar, você não perderá o valor investido.
Liquidez
Alguns títulos de renda fixa possuem liquidez diária, como o Tesouro Direto, alguns CDBs e LCI/LCAs.
Eles permitem que resgates sejam solicitados a qualquer momento, o que é ótimo para reservas de emergência e ganhadores.
Carteira diversificada
Os ativos do fundo de renda fixa captam recursos para uma variedade de propósitos diferentes.
Hoje, você pode financiar o crescimento no setor imobiliário (LCI), agronegócio (LCA) ou corporativo (debêntures).
Isenção
Alguns investimentos de renda fixa são isentos de impostos, como LCI, LCA, CRI, CRA e títulos de incentivo.
No clima econômico atual, eles podem oferecer retornos mais atraentes do que outros investimentos nessa categoria.
Desvantagens da Renda Fixa
Mesmo os investimentos em renda fixa vêm com algumas desvantagens que você precisa levar em consideração na hora de contratar. Acompanhe!
Baixo retorno
Investir em fundos de renda fixa tem seus inconvenientes, talvez o mais óbvio seja o retorno geral mais baixo em comparação com outras alternativas.
Por exemplo, embora o investimento em renda fixa possa ser relativamente seguro, ele também pode resultar em oportunidades perdidas para diversificar sua carteira quando ofertas mais dinâmicas estão disponíveis.
Taxas
Investir em fundo de renda fixa envolve o pagamento de algumas taxas e impostos. Por exemplo, no Tesouro Direto tem IR, IOF e taxas de custódia que incidem sobre os rendimentos. Quanto menor o período de aplicação, maior o imposto a ser pago.
Riscos no resgate
Conforme explicamos acima, quanto menor for o tempo de investimento, maiores serão as taxas a serem pagas no momento do resgate. Então, se você precisar recuperar o dinheiro urgentemente, perderá algumas cotas do investimento.
Carência
Alguns investimentos de renda fixa possuem um período de carência em que não é possível solicitar o resgate antecipado. Portanto, se você precisar desse valor, terá que pagar uma multa e perderá parte de sua renda.
Quando optar por investir em Fundos de Renda Fixa?
Se você está começando como investidor, ainda não entende a dinâmica do mercado e deseja exposição a ativos com menor risco, os fundos de renda fixa podem ser uma boa opção.
Carteiras com muitos aplicativos levam muito tempo. Se você tem uma vida muito ocupada, os fundos podem ser uma boa escolha, pois são administrados por um gerente. Você só se preocupa com o retorno do investimento.
Esse tipo de investimento também é recomendado se você tiver um pé-de-meia pequeno e quiser investir em uma variedade de produtos de renda fixa. Com esses fundos, você tem títulos do governo, títulos privados e derivativos com pouco retorno.
Os fundos de renda fixa também são uma boa opção se o seu objetivo é uma rentabilidade maior que os CDIs com menor risco, principalmente se você está investindo no curto prazo.
Observe que os fundos de renda fixa podem ser uma opção atraente para uma variedade de investidores. Analisar metas e prazos na hora de investir só depende de você.
Quais são as modalidades de investimento em Renda Fixa
A renda fixa oferece uma gama de investimentos. Cada um deles é dividido em várias categorias de acordo com o tipo de rentabilidade.
Entender como cada rendimento funciona e escolher aquele que atende aos seus objetivos como investidor é fundamental na hora de montar seu portfólio. Confira!
Títulos híbridos
Um fundo de renda fixa com rentabilidade híbrida consiste em um componente fixo e um componente variável, por exemplo, 5,0% + IPCA.
Então, quando você investe nesse título, você ganha exatamente 5% mais a ação instável no vencimento do IPCA.
Se aumentar, sua renda aumentará e vice-versa. Os aplicativos híbridos são conhecidos por oferecer rendimento real aos investidores.
Assim, podem ser recomendados para quem deseja retornos acima da inflação e prima pela diversificação de portfólio, pois alguns períodos econômicos apresentam surpresas inflacionárias.
Por possuírem componente de taxa de juros pré-fixada, devem ser tratados com a mesma cautela que os títulos pré-fixados puros quanto ao risco de redução da rentabilidade em caso de resgate antecipado.
Títulos prefixados
Os investimentos de renda fixa têm uma taxa de retorno fixa, como 8% ao ano. Esse rendimento se manterá até o vencimento, não importa o que aconteça no mercado.
Ao investir seu dinheiro nesse título, não há surpresas no dia do resgate, pois na hora da compra você já sabe exatamente quanto receberá futuramente.
As taxas fixas são frequentemente recomendadas para aqueles que acreditam que as taxas de juros econômicas permanecerão baixas ou cairão ainda mais.
Outro uso dessa categoria é quando você precisa investir em renda fixa hoje para resgatar um determinado valor no futuro em troca de um compromisso financeiro específico.
A principal precaução para esse tipo de remuneração é o resgate antecipado. Os investidores podem vender títulos subavaliados (com desconto) se a taxa de negociação do título subir.
Títulos pós-fixados
Investimentos em um fundo de renda fixa pós-fixado são investimentos cuja taxa de retorno está atrelada a um índice econômico, como a taxa Selic e o CDI.
Assim, o emissor paga diariamente um determinado percentual do indexador, por exemplo 120% do CDI.
Como essas métricas flutuam ao longo do tempo, os retornos seguem o mesmo comportamento. Então, se o índice sobe, sua renda também sobe e vice-versa.
Ao investir nessa categoria, você só consegue prever quanto seu dinheiro renderá até o vencimento.
A renda pós-fixada pode ser ideal para quem busca retornos próximos ou acima do benchmark de renda fixa (ou seja, CDI).
Esses títulos também costumam ser recomendados para quem quer acompanhar o mercado, principalmente com a alta das taxas de juros, e para alocações diárias de liquidez visando o resgate rápido.
Como funcionam os investimentos em renda fixa?
O fundo de renda fixa funciona da seguinte forma: os investidores compram partes do fundo, as chamadas alocações, ou cotas.
Os gestores adquirem ativos financeiros de acordo com a política do fundo de renda fixa, que define os tipos de produtos que devem compor uma carteira.
Desta forma, somente este administrador poderá ajustar a composição desta aplicação. Cada relatório mensal divulga o desempenho do fundo, o percentual de ativos e as movimentações realizadas.
Você, como investidor, compra cotas, acompanha os anúncios do seu fundo e vê se os retornos se encaixam no seu plano.
Benefícios e taxas são divididos igualmente entre as contagens de cotas, mas chegaremos a isso em breve. Em suma, quanto mais cotas, mais retornos.
Como investir em renda fixa?
Investir nos melhores fundos de renda fixa começa por entender se eles se encaixam no seu perfil de investidor e nos objetivos de curto e longo prazos. Para isso, procure ajuda profissional para te ajudar a determinar esses fatores.
Em seguida, você precisa ter uma conta de corretora ativa. A partir daí, você deve desviar recursos para comprar as primeiras cotas.
Na plataforma da Ailos, você pode filtrar os melhores fundos de renda fixa com base em rentabilidade, risco, prazos de resgate e investimento mínimo. Após realizar sua pesquisa, selecione o fundo ao qual deseja se candidatar.
Se necessário, clique em “Saiba mais” para acessar documentos importantes. No final só é necessário configurar o investimento, ou seja, quantas ações comprar, visualizar os dados e confirmar a aplicação.
Como escolher um fundo de investimento para você?
Algumas considerações devem ser feitas quanto à escolha do melhor Fundo de Renda Fixa para uma carteira após estudo, análise e simulação.
Isso pode ser feito colocando dinheiro no fundo e estudando seu desempenho posteriormente. Algumas das principais considerações estão listadas abaixo:
- Índice de referência (benchmark) — Selic, o IPCA ou o CDI;
- Alocação da carteira;
- Aplicação mínima;
- Taxas e custos;
- Risco envolvido;
- Liquidez e resgate;
- Rentabilidade.
Tipos de Fundo de Renda Fixa
Os fundos de renda fixa são classificados na CVM (Comissão de Valores Mobiliários) quanto ao prazo, composição da carteira e finalidade. São divididos em 6 tipos:
1. Simples
Esse investimento foi pensado para atender iniciantes e pequenos investidores. O objetivo é baixo custo e baixo risco.
Dessa forma, o fundo é 95% composto por títulos públicos e instituições com baixo risco de crédito.
Os gestores não podem alocar grande parte de suas carteiras em títulos privados, muito menos em investimentos estrangeiros. Tudo isso é para proteger o fundo da volatilidade.
2. Curto prazo
Esses fundos possuem títulos com vencimentos mais curtos, limitados a 375 dias, sendo o prazo máximo da carteira de 60 dias.
No entanto, é necessário manter o risco baixo. Portanto, os gestores só podem utilizar títulos públicos ou privados prefixados ou indexados à taxa Selic, e ativos privados de instituições de confiança.
3. Longo Prazo
Ao contrário dos fundos de curto prazo, a duração média da carteira é superior a 365 dias. Isso permite aos gestores maior flexibilidade na combinação e controle de carteiras.
Esses fundos podem ter títulos com prefixo e sufixo, tanto públicos quanto privados. O risco é um pouco maior em comparação com a categoria anterior.
A lucratividade, por outro lado, costuma ser maior.
4. Referenciado
O objetivo deste fundo de renda fixa é buscar a rentabilidade de um índice de referência como CDI ou IPCA. Para isso, o gestor aloca 95% da carteira em ativos atrelados ao índice escolhido.
Mesmo assim, é preciso seguir a regra dos 80% em títulos públicos e privados com baixo risco de crédito para proteger o investimento. No curto prazo, tendem a apresentar mais mudanças na rentabilidade.
5. Dívida Externa
O fundo investe pelo menos 80% de seu patrimônio em títulos da dívida externa da União. Normalmente, os gestores não podem alocar carteiras para ativos naquele país.
6. Crédito Privado
É um título mais flexível que também traz riscos maiores. Pelo menos 50% dos ativos da carteira estão em títulos privados, como CDBs e títulos. Outros espaços podem conter títulos públicos e derivativos.
Conclusão
Agora que nós respondemos algumas perguntas comuns sobre o fundo de renda fixa, você pode estar se perguntando como começar a investir.
A Ailos oferece uma gama de produtos de investimento de renda fixa que pode atender às suas necessidades e ajudá-lo a alcançar suas metas financeiras.
Nossa equipe de especialistas está aqui para responder quaisquer perguntas que você tenha e ajudá-lo a escolher o fundo de investimento certo para você.
Para saber mais sobre nossos produtos e serviços, visite nosso website ou entre em contato conosco hoje mesmo!
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