Quando usado estrategicamente, o cartão de crédito pode ser um aliado na organização das finanças. Nesse sentido, é importante pagar as faturas em dia para não cair nas taxas de juros por atraso, que são as mais caras do mercado.
Porém, nos momentos em que arcar com a fatura total não é possível, existe um meio para minimizar os impactos do rotativo do cartão de crédito: o parcelamento de fatura. No conteúdo a seguir, você entenderá melhor como essa solução funciona. Acompanhe!
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O que é o parcelamento de fatura?
Parcelar uma fatura significa pagar um valor maior do que a parcela mínima e menor do que a fatura integral do cartão de crédito.
Em outras palavras, dividir a fatura é pagar uma parte agora e o restante somente nos meses seguintes. O número de parcelas pode variar conforme as normas de cada banco, fintech, cooperativa e outras instituições financeiras.
Do ponto de vista do cliente, escolher essa opção pode ser vantajoso, caso ela evite o surgimento de uma grande dívida. Entretanto, é necessário avaliar bem a situação, pois muitas pessoas se endividam justamente porque resolveram parcelar a fatura.
Como funciona o parcelamento de fatura?
Ao parcelar uma fatura, você paga juros mais baixos em comparação ao pagamento mínimo da fatura, além de conseguir a possibilidade de negociar. Dependendo da instituição financeira, é possível parcelar a dívida em até 24 meses.
Entretanto, é fundamental não atrasar o pagamento das parcelas, a fim de evitar que a solução se torne desvantajosa. Isso porque, ao parcelar a fatura, você divide o valor atual em parcelas fixas menores, que facilitam o pagamento.
Na prática, o cliente continuará pagando as faturas seguintes normalmente + o parcelamento da fatura atual.
Suponhamos que você tenha decidido parcelar o valor da fatura de janeiro em 4 meses. Assim, essa fatura será dividida entre os meses de fevereiro, março, abril e maio.
Para solicitar o parcelamento, basta entrar em contato com os canais de atendimento da sua instituição financeira, seja via telefone, aplicativo ou internet banking.
Uma dica valiosa para não perder o controle do parcelamento é parar de usar o cartão de crédito. Afinal, cada compra realizada entrará na fatura atual e nas seguintes, juntamente com as parcelas da fatura dividida.
Quais são as regras do Banco Central?
Segundo o Bacen (Banco Central do Brasil) Cada organização financeira determina um valor mínimo de fatura que deve ser pago. Isso é necessário para que o consumidor não fique inadimplente.
Então, sempre que o valor mínimo ou qualquer outro valor é pago, que não seja a fatura total, o cliente tem duas opções: cair no crédito rotativo ou fazer o parcelamento de fatura.
Juros do crédito rotativo
O crédito rotativo é uma forma de financiar a fatura do cartão, mas sem datas ou parcelas fixas. Ele é ativado sempre que o cliente paga um valor maior que o mínimo estipulado, mas inferior ao total da fatura.
Assim, o saldo restante que ficou em aberto é acrescido nas faturas seguintes, além de juros do crédito rotativo. Essa opção só pode ser utilizada por 30 dias, geralmente até a data de vencimento da fatura na qual foi acrescida.
Como resultado, na fatura subsequente à que o consumidor caiu no rotativo, terá que pagar o saldo devedor da fatura, o valor que entrou no rotativo, os juros do crédito rotativo e o IOF (Imposto Sobre Operações Financeiras).
IOF do parcelamento
Em vez de cair no rotativo, o cliente escolhe parcelar o saldo da fatura que ficou em aberto. Ao contrário do crédito rotativo, no parcelamento, as parcelas e datas de pagamento são muito bem definidas.
Como dissemos mais acima, o valor das parcelas são adicionados às faturas seguintes. Então, se o consumidor decidiu parcelar a fatura de agosto em três meses, cada uma delas entrará nas faturas de setembro, outubro e novembro.
Além disso, também são cobrados juros e IOF sobre o parcelamento, que variam de acordo com a quantidade de parcelas definidas.
Existem instituições que podem fazer o parcelamento automático da fatura logo após o uso do crédito rotativo. Mas, é importante destacar que isso precisa estar bem informado no contrato do seu cartão de crédito.
De acordo com as regras do Banco Central, o parcelamento automático deve acontecer da seguinte forma:
- quando as condições de parcelamento são melhores que as do crédito rotativo;
- a organização tem o dever de informar o consumidor sobre as condições de parcelamento de forma clara e objetiva.
Vale a pena parcelar a fatura do cartão?
Já citamos inicialmente que o parcelamento de fatura pode ser uma solução para o cliente em inúmeras situações, como evitar o endividamento pelo crédito rotativo ou ajudar no controle de um gasto alto inesperado.
Contudo, essa operação, como qualquer outra, envolve a cobrança de juros. Por isso, é fundamental estudar quando ela é realmente vantajosa para você. Sendo assim, quando vale parcelar a fatura? Nossas dicas são:
- quando perceber que está prestes a cair no rotativo: caso não consiga pagar o valor integral da fatura, prefira parcelar do que entrar no crédito rotativo. Os valores não pagos serão cobrados com os juros do rotativo, que não mais altos que os juros e parcelamento;
- quando precisar arcar com gastos inesperados: caso precise fazer uma compra alta e não planejada em determinado mês, pode usar o parcelamento para conseguir pagar esse valor com mais tranquilidade e com um prazo maior.
- quando fizer compras parceladas com juros: caso a loja cobre juros mais altos que os praticados no parcelamento da fatura, opte pelo pagamento à vista e divida o valor da fatura.
Lembre-se de sempre escolher parcelas que caibam no seu orçamento mensal. Quanto menos parcelas tiver que pagar, menores serão os juros.
Pague sempre o máximo que conseguir na primeira parcela, a fim de conseguir juros ainda menores. O ideal é cobrir, ao menos, o valor mínimo de pagamento estipulado.
Além disso, evite fazer o parcelamento de faturas ainda em aberto. Aguarde a data de fechamento para ganhar 30 dias até o pagamento da primeira parcela.
O que é melhor, pagar o mínimo do cartão ou parcelar?
Sempre que o vencimento de uma fatura chega, o cliente tem a possibilidade de pagar o valor total, pagar o valor mínimo ou escolher o parcelamento de fatura.
Conforme explicamos nos tópicos anteriores, cada instituição determina qual seu valor mínimo de pagamento da fatura. Normalmente, essa porcentagem gira em torno de 15%. Com isso, o restante do saldo devedor será cobrado nas faturas seguintes.
Mas, qual dessas opções é a mais benéfica para o cliente? Isso dependerá dos juros aplicados e do tempo.
No caso do parcelamento, os juros são definidos no momento da negociação. O cliente ganha mais tempo para pagar, o que pode ser justamente a solução que precisava para botar as contas em ordem.
Por outro lado, enquanto as parcelas não forem quitadas, o limite do cartão fica bloqueado com a quantia devedora. Caso o cartão de crédito seja a principal ferramenta de pagamento do consumidor, esse bloqueio pode atrapalhar sua saúde financeira.
No caso do pagamento mínimo da fatura, o maior obstáculo para quem escolhe essa opção é parar com os juros rotativos, que são compostos e acabam prejudicando as finanças dos brasileiros.
Imagine uma fatura de R$2.000,00, na qual o cliente resolveu pagar somente a parcela mínima de 15% — R$300,00.
A fatura do mês seguinte já começaria com uma dívida alta: R$1.700,00 + juros rotativos (11,35% em média) + IOF mensal e diário (0,38% e 0,0082%, respectivamente). São muitos juros aplicados.
Com isso, o que costuma acontecer é que o consumidor torna a pagar o valor mínimo e a dívida segue para o próximo mês, com mais juros acumulados, gerando uma bola de neve.
Entretanto, há uma situação na qual o pagamento mínimo pode ser vantajoso: quando o cliente sabe que terá um dinheiro extra no mês seguinte, suficiente para arcar com os valores restantes da fatura anterior.
Com isso, o problema é resolvido em pouco tempo, ao contrário do parcelamento.
Como realizar o parcelamento?
Muitas pessoas têm dúvidas se parcelar a fatura diminui o score do Serasa. Ter uma pontuação alta nesse score é uma vantagem, pois determina se alguém é um bom ou mau pagador. A realidade é que não há informações claras se o parcelamento de fatura afeta essa pontuação.
Contudo, cair no crédito rotativo, sim, reduz o valor do score. Então, prefira dividir o valor da fatura em vez de entrar no rotativo pelo pagamento mínimo. Mas, como fazer isso corretamente? Veja a seguir.
Veja também o que é o cadastro positivo e como funciona
Conheça o juros de acordo com a instituição
Antes de optar pelo parcelamento de fatura, você deve compreender que está concordando em pagar juros em cada parcela. Afinal, nenhuma organização financeira do Brasil oferece essa alternativa sem cobrar taxas, pois seria desvantajoso para os negócios.
Então, quando escolher parcelar a fatura, pesquise quais as taxas aplicadas pelo seu banco e outras instituições, conforme tabela divulgada pelo Bacen:
- FACTA S.A. CFI: 2,73% ao mês e 38,09% ao ano;
- BANCO ORIGINAL: 3,15% ao mês e 45,03% ao ano;
- BANCO BARI S.A.: 3,51% ao mês e 51,29% ao ano;
- BCO XP S.A.: 3,84% ao mês e 57,23% ao ano;
- BANCO INTER: 4,12% ao mês e 62,36% ao ano;
- BCO TRIANGULO S.A.: 4,26% ao mês e 65,01% ao ano;
- BCO DAYCOVAL S.A: 4,86% ao mês e 76,80% ao ano;
- BCO DO ESTADO DO RS S.A.: 4,98% ao mês e 79,19% ao ano;
- BANCO SICOOB S.A.: 5,15% ao mês e 82,72% ao ano;
Faça o pagamento mínimo
Para realizar o parcelamento, é necessário fazer um pagamento mínimo do cartão à instituição. Mesmo que esse valor seja irrisório — varia conforme a organização —, trata-se de um processo indispensável para que o procedimento seja autorizado.
Determine o número de parcelas
Muitas instituições detém o controle da quantidade de parcelas que o cliente pode fazer no momento do parcelamento da fatura. Isso porque, quando o cliente passa mais tempo pagando, mais a organização ganha em cima disso, devido aos juros.
Uma forma de evitar um acordo muito injusto é optar por simular o parcelamento de fatura. Existem bancos, fintechs e cooperativas de crédito que permitem essa operação.
Assim, você obtém certo controle sobre as parcelas, de modo que elas não prejudiquem suas finanças.
Quais outros tipos de pagamento da fatura do cartão de crédito?
Outro ponto que já destacamos por aqui é que o parcelamento de fatura compromete o limite do cartão de crédito. Portanto, estude muito bem as vantagens de dividir sua fatura antes de tomar uma decisão.
Prefere conhecer outras formas de quitar suas dívidas com o cartão de crédito? Confira a seguir.
Pagamento Avulso
Pagamentos avulsos são excelentes opções para reduzir o saldo devedor da fatura. Ele pode ser feito quando você quiser e não existe valor mínimo.
Suponha que tenha feito o pagamento mínimo no início do mês, mas na metade do mesmo mês percebeu que consegue pagar o valor total.
Com essa opção, poderá quitar o saldo devedor e ainda reduzir os juros que pagaria na fatura seguinte.
Total Parcelado
Caso a situação tenha saído completamente do seu controle e deseje reorganizar suas finanças, o total parcelado pode ajudar. Com essa solução, você pode parcelar o saldo total do cartão de crédito — valor da fatura atual + parcelas a vencer.
É possível escolher, junto à instituição financeira, o número de parcelas mais adequado à sua realidade, que terá juros mais acessíveis. Contudo, essa alternativa deixará seu cartão inutilizável até que realize o pagamento de todas as parcelas.
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Conclusão
Neste conteúdo, você aprendeu sobre o que é o parcelamento de fatura, como ela funciona e quais são as vantagens. Como pode notar, as condições de parcelamento variam conforme a instituição financeira.Sendo assim, para usufruir de boas taxas e opções de parcelamento, escolha um cartão de crédito que se importe com a saúde financeira de seus clientes, como é o caso do Cartão Now, da Ailos; um cartão com fatura 100% digital e sem anuidade.
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