A dúvida de milhões de brasileiros é: será que vale a pena pegar empréstimo para pagar dívida?
Isso porque, por alguns imprevistos, ou pela falta de um bom planejamento financeiro, as pessoas acabam contraindo dívidas que, com o tempo, tendem a se tornar verdadeiras bolas de neve.
Dessa forma, a alternativa que muitos encontram é solicitar um empréstimo. Mas será que ele é tão bom assim? Será que existe algum aspecto a ser observado antes de tomar essa decisão?
Quer descobrir a resposta para essas e outras perguntas e saber se, de fato, vale a pena pegar empréstimo para pagar dívida?
Então, continue conosco e boa leitura!
Como conseguir um empréstimo?
Uma coisa é certa: o cartão de crédito e o cheque especial são alternativas péssimas para quem está endividado. Isso porque, eles costumam cobrar juros de mais de 200% ao ano.
Logo, por conta dessa alta taxa, são opções de crédito que, infelizmente, nas mãos de quem não desenvolveu a educação financeira, acabam atrapalhando mais ainda.
Inclusive, o mesmo acaba acontecendo e sendo válido para empréstimo pessoal, como você verá mais adiante algumas opções que são boas.
No entanto, antes de saber se vale a pena pegar empréstimo para pagar dívida, é importante saber como conseguir um empréstimo.
Afinal, não são todas as pessoas que conseguem logo de primeira, principalmente se já estiverem endividadas ou se possuírem um histórico de endividamento frequente.
Isso porque, as instituições que oferecem empréstimos querem saber quem é a pessoa que está solicitando determinado empréstimo e se ela, de fato, terá condições de arcar com o compromisso.
O que observar na hora de contratar um empréstimo?
Após saber como conseguir empréstimo e saber se vale a pena pegar empréstimo para pagar dívida, é importante considerar alguns aspectos antes de efetuar a solicitação.
No entanto, antes de qualquer coisa, faça um bom planejamento. Isso porque, o empréstimo, em tese, serve para que você consiga sair dos apuros, não aumentar os prejuízos.
Por isso, é fundamental organizar as suas finanças e identificar as despesas.
Assim, você saberá de quanto precisa no momento e quanto poderá pagar mensalmente para que a sua dívida seja quitada.
Abaixo, separamos alguns outros pontos a serem considerados, tão importantes quanto os listados acima. Veja!
Taxa de empréstimo
O primeiro cuidado a tomar na hora de decidir se vale a pena pegar empréstimo para pagar dívida é com relação à taxa do empréstimo.
Ou seja, você deve fazer uma análise da taxa de juros nominal versus a taxa de juros efetiva.
Isso quer dizer que você precisa saber se a taxa de juros cobrada no contrato é a mesma, de fato, daquela que a instituição financeira divulgou nas suas propagandas.
Exemplo: uma empresa divulgou uma taxa nominal de 1,2% e a sua taxa efetiva é de 2,7%.
Vale ressaltar que essa situação acontece devido a custos extras, os quais são incididos no valor do empréstimo.
Credibilidade da instituição
A primeira coisa a analisar é: a instituição financeira que está te oferecendo o empréstimo é cadastrada de forma adequada junto ao Banco Central?
Isso porque, para que fraudes sejam evitadas, é imprescindível que a instituição esteja regulamentada no Bacen.
Somente assim ela poderá oferecer tais serviços de crédito com máxima qualidade para seus consumidores.
Uma dica é consultar o Reclame Aqui ou até mesmo o site do Procon e conferir se há, na verdade, alguma reclamação sobre determinadas instituições financeiras e qual o posicionamento da empresa diante dos feedbacks dos clientes.
Contrato
Antes de fechar negócio com uma instituição financeira é fundamental analisar todos os tópicos do acordo firmado em contrato.
Para isso, talvez seja necessária a presença de um advogado especializado nessa área para verificar se existe algum equívoco no contrato.
Inclusive, ele poderá analisar se os valores estão de acordo com o combinado ou se existe algum tipo de “pegadinha” na hora da contratação.
Acredite, isso é bastante comum. Por isso, todo cuidado é pouco e buscar uma instituição de confiança é a chave para ter sucesso nesse processo.
Parcelas
Lembre-se: nunca faça um empréstimo tendo como base o valor das parcelas cobradas mensalmente.
Uma dica é multiplicar o valor das parcelas pelos meses do contrato. Dessa forma, saberá, ao certo, quanto pagará no total quando determinada dívida encerrar.
Inclusive, quando se realiza esse procedimento, é possível verificar se está fazendo um bom negócio e se, de fato, vale a pena pegar empréstimo para pagar a dívida.
Vale a pena pegar empréstimo para pagar dívidas?
Para saber se vale a pena pegar empréstimo para pagar dívida, você precisa, antes de qualquer coisa, saber qual a sua realidade e seu objetivo.
Isso porque, o empréstimo deverá ser uma ajuda para que você saia do sufoco, não um meio para se afundar ainda mais em dívidas.
Por isso, abaixo, elencamos algumas situações para te mostrar se vale a pena pegar empréstimo para pagar dívida ou não. Veja!
Unificação de dívidas
A ideia com essa ação, na verdade, é negociar os débitos e ir pagando os valores à vista, justamente para que se consiga aproveitar ao máximo os descontos oferecidos.
Além disso, o seu nome é retirado dos serviços de cobrança e, por que não, das listas de inadimplências.
Assim, você consegue concentrar todas as suas dúvidas em apenas um lugar, onde haverá uma taxa de juros só e, consequentemente, menor do que as demais.
Menores taxas de juros
Para saber se vale a pena pegar empréstimo para pagar dívida, veja se as taxas do novo débito serão menores que as do anterior.
Ou seja, confira se a taxa de juros do empréstimo será, de fato, menor do que a taxa de juros da dívida atual.
Geralmente, as taxas de juros dos empréstimos, quando comparadas às taxas de dívidas tradicionais, são bem menores.
Em outras palavras, às vezes, trocar uma dívida pela outra pode ser sinônimo de economia. Basta verificar quais empréstimos estão disponíveis para o seu perfil.
Recuperação de crédito
Caso o seu nome esteja sujo e você precise de uma recuperação de crédito mais rápida, vale a pena pegar empréstimo para pagar a dívida.
Inclusive, mais de 60 milhões de brasileiros já possuem restrição de crédito por conta de compromissos financeiros firmados e não correspondidos.
Porém, ao solicitar um empréstimo, você consegue pagar as dívidas de forma mais abrangente e, assim, recuperar o crédito de forma tranquila.
Leia mais: Empréstimo para casamento: saiba tudo sobre a modalidade!
Quais as opções mais interessantes de empréstimos para pagar dívidas?
Na verdade, todas as opções de empréstimos podem ser ruins ou boas. Afinal, quem irá ditar esse cenário é a realidade financeira do consumidor.
Isso porque, essa situação depende unicamente da forma pela qual a pessoa irá utilizar o empréstimo dentro das condições atuais.
Porém, de modo geral, os empréstimos com garantia acabam tendo condições de pagamento bastante favoráveis entre as outras modalidades.
Abaixo, elencamos os principais tipos de empréstimo para que você saiba se vale a pena pegar empréstimo para pagar dívidas ou não. Confira!
Consignado
O empréstimo consignado é aquele que desconta as parcelas diretamente da folha de pagamento, benefício do INSS, holerite ou até mesmo do contracheque.
De forma geral, a própria garantia do pagamento é o salário do consumidor. Logo, o risco de inadimplência ou até mesmo possíveis atrasos para a instituição financeira é reduzido.
Inclusive, segundo dados do Banco Central (Bacen), o empréstimo consignado, quando aplicado a trabalhadores de empresas privadas, pode ter juros de 1,50% por mês e de 19,59% por ano.
Entretanto, é fundamental que se tome bastante cuidado. Afinal, o pagamento já estará comprometido antes que chegue às mãos do trabalhador.
Empréstimo com garantia
Outra modalidade de empréstimo é o empréstimo com garantia, os quais são amplamente vistos no mercado atualmente.
Um exemplo bem prático e muito utilizado é o empréstimo com a garantia de bens. Afinal, por meio desta garantia, os riscos da inadimplência são bem menores.
Logo, por conta dessa segurança empregada, as instituições financeiras costumam cobrar juros e taxas bem menores do que as habituais.
Dessa forma, é possível que se solicite empréstimo colocando o imóvel ou determinado veículo como garantia de pagamento.
Inclusive, quando o empréstimo é realizado colocando um imóvel como garantia, o cidadão pode receber até 60% do valor do imóvel quitado.
Além dessas vantagens, o prazo de pagamento do empréstimo com garantia, geralmente, é bem maior. Afinal, a instituição já tem a garantia do bem para quitar se necessário.
Educação financeira com a Ailos
Após aprender se vale a pena pegar empréstimo para pagar dívida e conhecer os benefícios dessa ação, é momento de aprender como a educação financeira pode te ajudar!
Afinal, a Ailos acredita em uma educação financeira de qualidade. Isso porque, contribuir para a evolução do aprendizado é cooperar com a economia e o desenvolvimento de uma comunidade mais sustentável.
Por conta disso, em 2002, o PROGRID, que já soma mais de 5 milhões de participações em mais de 100 cidades onde o Sistema Ailos está presente, foi fundado.
Nessa plataforma, é possível realizar treinamentos e cursos de forma EAD e que geram certificados que podem ser utilizados no seu currículo profissional, fora a flexibilidade e a possibilidade de se aprimorar a qualquer hora e de qualquer lugar.
Lembre-se sempre de que, para que haja resultados positivos e diferentes, você precisa agir diferente. Uma forma de fazer isso acontecer é desenvolver habilidades aprendendo como gerir o seu orçamento, por exemplo.
Essas e outras habilidades você pode encontrar na Ailos. Aqui, cursos bastante atuais são disponibilizados de forma periódica!
Conclusão
No conteúdo de hoje, você pode conferir se vale a pena pegar empréstimo para pagar dívida ou não.
Inclusive, foi possível perceber alguns aspectos que devem ser levados em consideração antes de optar por esse serviço.
Além disso, você aprendeu que a educação financeira é a melhor alternativa para não contrair dívidas de forma recorrente e, assim, saber elaborar um bom planejamento financeiro.
E aí, gostou de aprender mais sobre o assunto? Então, continue lendo sobre pagar à vista ou parcelar: qual é a melhor forma?
